28.7.10

RELAÇÕES DO COTIDIANO DA COLÔNIA

Esmaelino mira costa
Maria Celma rocha dos Santos
Geovani Camões Silva
Rômulo Alberto dos Santos
Sidinaldo Andrea Gama
Weldenberg Carvalho Costa

RESUMO

Este trabalho é uma grande investida de todos os que, se envolveram na pesquisa. Pois abordará um tema que a muito se discute: Relações do cotidiano da colônia. E tem por objetivo analisar de uma forma mais profunda os fatos, as ações que se davam entre a casa grande e a senzala.
Desta forma foi necessário observar as varias fontes que tratam do assunto, a ser discutido. Podendo assim nos fornecer o conhecimento preciso para se reconstruir uma nova historia do cotidiano desta colônia, já que esta contribuirá de uma maneira diferenciada para a formação religiosa cultural, deste país, assim também foi muito importante a criação de estratégias que problematizassem os conhecimentos já constituídos e permitissem o enxerto de novos na resultante de um ambiente democrático.
Estes dispositivos viabilizaram a socialização de idéias formadas e criadas pelos pesquisadores, com isso leva a cada acadêmico e ou demais interessado no tema a produzir ainda mais sobre ele. E é coerente dizer que o que,é mais interessante em tudo isso são sem duvida nenhuma as descobertas que se fazem, e as possibilidades de um novo incremento de idéias que auxiliam aos demais da área de estudo. E o, mas relevante entre tudo o que se discute sobre esta sociedade brasileira, são as formas descritas dadas as circunstâncias que cada Historiador escreve segundo sua importância dada ao fato histórico, já que cada um aplica ou não termos tidos como certos ou não, apontam a cultura de cada um, como sendo esta a mais completa ou não, de certa forma não deixa de ser uma contribuição, para a sociedade brasileira, não se deve fazer ou ver a historia deste povo apenas pela visão de alguns que escreveram para a cultura dominante.
Portanto são as relações do cotidiano desta colônia que irá,ajudar a construir esta sociedade contemporânea,irá produzir sua historia e dar seus traços e a moldar uma identidade nacional,mestiça incrementada de religiosidade diversas e culturalmente diferenciada.


PALAVRAS CHAVE: relações do cotidiano da colônia



INTRODUÇÃO

Quando se mergulha no mundo da pesquisa, e se vai à busca de nova descoberta da historia é imprescindível, que não se deixe de observar a historia do Brasil. Pois é no período colonial que se pode observar uma maior mudança, na historia de diversos povos, tanto na dos ameríndios que por aqui habitavam como nas dos que para cá foram trazidos como escravo.
Para tanto os estudos que foram propostos, é totalmente relevante, pois se propõem aprofundar-se no cotidiano da colônia, no dia-a-dia dos senhores de engenho e na senzala. Descrever um pouco mais sobre este período é fundamental para se entender a formação do Brasil, seja esta econômica, política, religiosa, ou cultural, daí porque deve se dar muito mais tempo e importância a Historia do Brasil.
Seria oportuno fazerem-se algumas perguntas, como por exemplo: seria possível conviver, dois ou mais povos em um mesmo país, sem que haja ressentimento, pela invasão das suas terras, e sua escravização por parte de outro povo de outra nação que não reconhece sua cultura, suas tecnologias sua formação familiar, e em fim sua estrutura de vida? Daí pode partir para uma melhor compreensão deste assunto, pois vários povos habitam em nosso país, e é claro importante se levar em conta tudo isto que foi vivido em toda a historia brasileira, tanto no Brasil pré colonial como no Brasil imperial, e na republica.
Tudo isto para poder-se criticar, refletir e discutir um pouco mais sobre este tema que já é bastante discutido por vários autores, como: Caio Prado Júnior, Gilberto Freire, e outros. Pois muito se escreveram sobre esta historia,no entanto de uma maneira que eleva a cultura européia,e estadunidense.Como se não houvesse outros povos e outras culturas. Portanto devemos aprofundar-nos no sentido de pesquisar escavar estes conhecimentos a muito escondidos de nós,e trabalhar na produção de novos métodos de estudos que agraciem a ciência,e o saber cientifico.
Partiremos, pois agora a uma nova investida a, de desmistificar a cultura, dominante face a cultura popular,em total produtividade,mesmo não sendo ainda reconhecida como,fonte de pesquisa.



O que os colonizadores vieram fazer aqui, isto quase todos os que estudam a Historia sabem explicar. Pelo menos é o que hipoteticamente se pensa. No entanto é interessante adentrar ao mais profundo desta colônia. Que segundo a revolução francesa, chega a ser desumana, e de absurda exploração do homem,por quê,porque ela prega a igualdade,fraternidade e liberdade.No entanto não é oque vai ser,aplicado por aqui,pois os indivíduo serão usados na colônia como escravos mas não é qualquer homem, e nem é qualquer mulher, mas o homem e mulher negra.E o indígena,neste modelo de colonização o homem é simplesmente um objeto de consumo,uma mercadoria,objeto de troca assim este homem negro e indígena é utilizado pelos seus opressores.
Este escravo será usado como mão de obra para a produção das riquezas da metrópole, se voltar um pouco, na historia isso ainda no período pré-colonial, segundo alguns autores como Fernando Santos, pode-se encontrar registro de como seria a vida cotidiana dos colonizadores e os escravos nesta colônia. Assim relata.

Vicente Pison, em março de 1500navegou pelo rio Oiapoque e litoral amapaense, quando aportou para abastecer se de água potável e acabou por aprisionar 30 índios para vende-lo como escravo.Assistiu o fenômeno da pororoca que causou pânico a tripulação ,fazendo com que,as pressas retornassem à Espanha .( FERNANDO,2001,p.08)


Assim se pode observar que os espanhóis também estiveram por aqui,e se apoderaram obscuramente de nativos para lucrar com a venda deles.Não seria já um costume europeu escravizar para fazer comercio,por conta de seu etnocentrismo? Partindo para a instalação da colônia, a partir do momento que os portugueses chegam ao Brasil, chegam também a escravidão, tanto do negro como dos nativos, pois se faz necessário produzir riquezas à metrópole.O cotidiano do senhor de engenho em detrimento aos escravos,seria diferenciado pois este exercerá o domínio de tudo e todos,pelo menos em parte pois se dividirá também com a igreja este domínio e este influenciará na construção,e na formação de opiniões dentro desta colônia que ficara quase que perpetuamente,pelo menos é o que nos mostra Gilberto freire,em casa grande senzala.

Branca para casar, mulata para f... Negra para trabalhar, ditado em que se sente ao lado convencionalismo, da superioridade da mulher branca,e da inferioridade da mulher preta, a preferência pela mulata. (FREIRE, 2006, p.71)

São a partir destes pensamentos que, se moldam e vivem duas classes de pessoas, as de nobres e os que serão escravizados. Aqui é possível perceber como as pessoas desta colônia viveriam seu cotidiano, e criavam e formavam suas opiniões sobre as coisas, que por muito tempo iriam fazer parte da vida de muitos da sociedade brasileira. Essas relações do cotidiano que3 os senhores desenvolviam com os escravos eram mesmo de estrema superioridade, era mesmo etnocêntrica, não permitindo que os que vinham escravos de outro continente, no caso dos negros africanos, estes não podiam exercer sua cultura e nem suas religiões, como faziam em sua terra natal. Esses viviam totalmente isolados em uma senzala, outros em masmorra, e ou em troncos, cumprindo castigos levando chibatadas, e sendo motivo de risos para todos os que ali estavam, e faziam parte da comunidade local.Mas para o senhor de engenho era a forma de eles,mostrarem aos demais o que seria feito com eles se tentassem escapar.Desta forma não se pode ter uma visão romântica de colonização brasileira,na verdade o verdadeiro sentido desta palavra deve ser “opressão,destruição,” acredito que não se pode dar outro nome que tenha menos,sentido do que este.Tudo isto porque a coroa portuguesa pretendia,explorar a terra que estava tomando posse para produzir suas riquezas.e para que isto tornasse uma realidade, era necessário que se dizimasse os que por aqui moravam,por exemplo os índios,mesmo que fosse nos trabalhos como ocorreu por varias vezes no estado do Amapá segundo Fernando Santos.

A fortificação por ser grandiosa, lentamente foi sendo construída pelo trabalho escravo do negro e do índio, com os nativos utilizados principalmente no transporte de pedras em canoa, da região do rio pedreiras, ao local onde se construía a fortaleza de são José. A demora na sua conclusão também decorria por descaso do governo português, das intempéries que danificavam por vezes ao que já estava pronto, e acabado e as endemias tropicais que grassavam, e adoecendo e dizimando muitos que nelas trabalhavam. ( FERNADO,2001,p.21-22 )


Este era o trágico fim, para todos os que serviam de mão-de-obra, aos colonizadores, no duro difícil cotidiano. No entanto é comum neste período colonial brasileiro, os escravos tramarem suas fugas, suas represálias, os assassinatos dos senhores de engenhos. Muitos dos que iam trabalhar ao menor descuido possível do capataz, embrenhavam em meio a mata em fuga na esperança de ser livre, livre do sofrimento qual ele foi posto longe de sua terra e gente, agora privado sua cultura e crença. Da mesma maneira as mulheres escravas estavam também sujeitas aos maus tratos dos senhores inclusive aos abusos sexuais, que sofriam. Por esta razão também elas praticavam o infanticídio, que é o assassinato de crianças essas seus próprios filhos. Outros também o aborto. O se negar fazer de uma maneira boa a alimentação de seus senhores, arrumarem bem a casa.
Também é importante salientar que, as mulheres, neste período colonial digo a mulher mais escura como a mulata, segundo Gilberto Freire, é aqui, mas interessa os portugueses homens para o amor não o amor platônico, mas o amor físico sexual.

Pode-se, entretanto afirmar que a mulher morena, tem sido a preferida dos portugueses para o amor, pelo menos para o amor físico. a moda de mulher loura limitada alias as classes altas terá sido antes a repercussão de influencia exteriores,do que a expressão de genuíno gosto nacional.(FREIRE,2001,p.71 )

Se levarmos isso em consideração já é possível, perceber certa preferência, e um futuro de preconceito de ambos os lados. Já surgindo de tais pensamentos que julgam os interesses do homem colonizador, Já que oque realmente interessa a metrópole é realmente o lucro extraído da seguinte forma.

Diante da questão formulada anteriormente, deve ser destacado como síntese das considerações feitas que o objetivo dos colonizadores era o lucro e, a função da população colonial era proporcionar tais lucros,às camadas dominantes metropolitanas (...)uma parte pequena é certo deveria permanecer na colônia com a camada que dirigia internamente a atividade produtiva.(RIBEIRO,1989,P.21)


Aqui, portanto esta bem claro como e, de que, forma as riquezas da metrópole e,da colônia seriam geradas,toda a partir de mão-de-obra escrava,principalmente a do negro e depois a do índio.A propósito esta riqueza não seria usada nos investimento destes individuo-os,mas dos que estavam ligados aos senhores de engenhos e que faziam parte da nobreza,ou seja na cultura dominante.Este dia-a-dia menos sofredor para o senhor de engenho,era na verdade uma tortura para os escravos,principalmente para os que vinham do continente africano.




A ECONOMIA DA COLÔNIA

Em relação aos outros países europeus, Portugal sai na frente nas grandes navegações, e chega ao Brasil, mas precisamente em 1500,e no entanto apenas em 1530, vai realmente transformar estas terras em colônia.o fator principal destes colonizadores é exatamente impor sua cultura,sua religião,e dominar estas terras,que ideologicamente até hoje,eles pregam como se estivessem descoberto. Desta maneira negaram a existência de civilizações,por esta terras,que segundo eles,só haviam selvagens.No entanto eles trataram de por aqui até hoje uma forma de perpetua tudo oque diz respeito a sua civilização,seus traços em arquitetura,religião,musica vestimenta em fim tudo oque correspondesse a eles,inclusive a política que mas tarde se tornaria uma política corrupta e arbitraria,monopolista e de total segregação social formando um pais em que se vive num arcabouço de desigualdade sociais é oque fica claro nas seguintes declarações.
E se os que se dispuseram vieram para organiza,necessário se fez a escravização de quem trabalhasse a terra:os índios e os negros .Estes vieram satisfazer aos interesses da burguesias mercantil portuguesa,porque o escravo enquanto mercadoria,era fonte de lucro,já que era ela (burguesia) que transportava. (RIBEIRO,1989,p.22)


Ai está tão grandes feitos que o cotidiano da colônia,através da mão de obra escrava iria proporcionar a metrópole, contudo não deixamos de perceber a segregação educacional ao qual estes que,deixados praticamente de propósito e maldosamente viveriam e, vivenciariam nas novas terras .

A EDUCAÇÃO NA COLÔNIA

Não havia um interesse da coroa portuguesa,em que estes estudassem e tivessem um algum tipo de formação acadêmica.A pesar de num futuro bem próximo a coroa portuguesa fosse mudar o sistema de colonização vejamos um pouco do que nos informa sobre tal tema Maria Luiza Ribeiro.

Num contexto social com tais características, a instrução a educação escolarizada só podia ser conveniente e interessar a esta camada dirigente. (pequena nobreza e seus descendente) que segundo o modelo de colonização adotado deveria servir de articulação entre os interesses metropolitanos e as atividades coloniais. (RIBEIRO, 1989, p.22)


Fica bem claro por ribeiro que, vários indivíduos de nações diferentes ficaram totalmente,a mercê da horrível forma de vida que os colonizadores lhes impuseram.tentando apagar-lhe seus históricos de vida passada.Muitos desses individu-o tinham reinos eram príncipes muitos,faziam parte da nobreza africana.Entre tanto quando trazidos para o Brasil tornava-se escravo,semelhantemente os nativos do novo continente,seriam tomados como escravo.No inicio os portugueses tentaram tornar essa escravidão,um pouco mais suave negociando com estes.Mais logo que estes indígenas perceberam as intenções destes europeus,a partir dai esse processo mudaria,tornou-se necessária as missões jesuítas,para catequizar estes que estavam totalmente longe da salvação.Desta forma eles tentam aculturar os nativos os que serviam bem e tornavam-se mansos eram aproveitados mas os outros,eram deixados a margem e até mesmo mortos pelos seus perseguidores.É oque nos diz Maria Luiza dos Santos Ribeiro.
A catequese do ponto de vista religioso,interessava a companhia como fonte de novos adepto do catolicismo,bastante abalado com o movimento de reforma.Do ponto de vista econômico,interessava,tanto a ela como ao colonizador,a medida que se tornava mais dócil e portanto mais fácil de ser aproveitado como mão de obra.(RIBEIRO,1989,p.25)

Quando se tem contato com estas,informações se percebe que esta era uma das formas de educar o índio.E de um lado está a igreja como uma feitora de novos homens, e mulheres, que deixaram seus costumes e culturas de lado e agora,serão recriados segundo outros costumes que nãos são os seus.Mas de outro está a coroa portuguesa que quer dominar forçar, oprimir,e explorar tais pessoas,Boris Fausto diz que alguns índios são aproveitados outros exterminados.

Existe neste relato uma diferenciação,entre índios com qualidades negativas de acordo com o maior ou menor grau de resistência oposto aos portugueses.(FAUSTO,2000,p38)

A RELIGIÃO NA COLONIA

Não podemos esquecer-nos das relações amorosas, assim movia-se a colônia brasileira cada um dentro da terra colonial,envolvido no cotidiano,alguns fingindo trabalhar esperando o momento certo para imprimir fuga,outros maquinando mal contra seu senhor e outros esperando a noite chegar para ir em busca de uma mulata para satisfazer suas necessidades sexuais.De forma semelhante os indígena eram envolvidos neste cotidiano,alguns adoravam observar uma índia tomar banho,nas praia do litoral.Entre tanto se discute do ponto de vista,de cada um, se invasores descobridores em fim há várias nomeações dadas para identificar quem é quem,nesta historia de vilões e mocinhos,mas seria prazeroso perguntar.Não estaria na natureza do ser humano o invadir destruir,dominar,aculturar ser resistente.

A igreja era uma espécie de desinfetório ao serviço da saúde moral da colônia:um lazareto onde as almas ficavam em quarentena.Handelmann salienta que a principal exigência para adquirir sesmaria no Brasil era professar ao colono a religião católica.(FREIRE,2000,p.277)

Daí então quando lemos um pouco destas linhas que nos são permitidas por estudos, se percebe que as missões jesuítas no Brasil - colônia, foi muito arrasador por demasiadamente exploração destes que trabalhavam para a coroa portuguesa em meio da reforma e contra reforma estes estavam em processos de evangelização na esperança de conquistar novos adeptos para a igreja. Assim se passava o tempo na colônia e os que não serviam para a catequese eram tidos também como não apropriados para viver em sociedade, neste novo modelo de vida imposto pelos europeus os que não se permitiam ser ensinados, era posta a morte. É importante dizer que se não professasse a fé católica não se conseguia sesmaria, no que tem uma grande representação diante de qualquer sociedade é a forma como o homem modifica o meio em que vive.A idéia de muitos da nobreza, de construir um mundo de igualdade social,onde se pudesse viver em harmonia,com todos isto não cabia nos ideais nobres,há exemplo dos ingleses quando colonizou a America do norte,construído segundo a arquitetura, que predominavam naquele país.Pavimentando as ruas dando a colônia cara de metrópole,era este os objetivos da metrópole portuguesa.Para tanto o necessário seria que a estrutura social no Brasil colônia,em sua organização tivesse uma relação submissa a metrópole,isto se refletiria no seio da família e nas relações do cotidiano desta,como o filho em relação ao pai,a esposa ao marido.Os engenhos ao mesmo tempo em que davam o lucro, logo a frente sentia-se suas perdas, levando os senhores a não plantar mais somente cana de açúcar, mas tarde o café. Enquanto se procuravam os minerais, ouro, diamante e outras pedras preciosas.
AS RELAÇÕES POLITICAS NA COLÔNIA

A preocupação de Portugal será grande, pois na verdade, ela não esta tendo muito lucro, já que pagava onerosas dividas a Inglaterra. É a partir daí que começou algumas reformas, de cunhos políticos e inclusive religiosos.

Assim fica evidenciado que as reformas pombalinas visavam transformar Portugal numa metrópole capitalista, a exemplo do que a Inglaterra já era há mais de um século visavam provocar algumas mudanças no Brasil com o objetivo de adaptá-lo a nova ordem pretendida em Portugal. (RIBEIRO, 1989, p.35)


Estas reformas que em base se darão justamente pelo fato de que Portugal não consegue se estruturar quanto metrópole e esta a beira de um colapso, com sua economia tem a intenção de formar as bases para,para o crescimento industrial e esta é claro dependera de um base política sustentável e de cunho ideológico.Assim Portugal inicia então suas reformas,que na verdade de inicio não darão muito certo.
Mas o que se sabe por estas relações de convívio social e religioso, comercial e político, em fim estas relações que construíram o país em que se vive? Talvez saibamos o suficiente para discursarmos sobre o assunto, talvez não, pois estas estão ainda cheias de traços que precisam ser refeitos para uma melhor compreensão dos pesquisadores. É então importante atentar para o mais simples ao mais sofisticado objeto de estudo para qual somos direcionado, e se entregar com todo empenho, ao seu universo de qualidade para se descobrir o que estar escondido, e trazer as suas novidades a academia e expor suas teorias sobre ele.
A política que é estruturada na colônia,é de fato não para atender as necessidades de um povo mas,aos caprichos de uma aristocracia que se formava dentro desta,o povo estava sujeito,como esta até hoje as demais aberrações de descasos e de negligencias ao que se davam os senhores de engenhos.Desta feita não se torna tão simples se fazer uma análise da vida cotidiana dentro deste contexto que se chama política.Pois esta política que exerce uma influencia sobre a colônia era os filhos dos senhores de engenho que com formação,em profissões liberais,candidatavam-se para os cargos públicos e apresentavam seus candidatos ao mesmos,assim eles exerciam o poder e dominavam a política dentro da colônia é o que nos diz Sergio Buarque de Olanda,em seu livro raízes do Brasil.

Na monarquia era ainda os fazendeiros escravocratas, e os filhos de fazendeiros, educados nas profissões liberais, quem monopolizava a política, elegendo-se ou fazendo eleger seus candidatos, dominando o parlamento, os ministérios em geral todas as posições de mando, e fundando a estabilidade das instituições nesse incontestado domínio.(OLANDA,1995,p.73)

Se fizermos um paralelo entre o Brasil colônia e o atual, não sentiremos muita diferença a respeito destas relações do cotidiano, pois quer seja na política ou na religião u fluxo de superioridade eurocêntrica é demasiadamente grande, isto se reflete na sociedade que temos hoje, na política na cultura deste pais, na arte que no inicio se retratava costumeiramente o conviveu da colônia,mas colocando na maioria das vezes o senhor como bonzinho e não deixando ser retratado com deveria ser realmente.os políticos ainda manipulam o povo,ainda são corruptos e ainda se governa para a elite,os discurso são de quem realmente esta preocupado com o povo,mas as obras, são de quem não quer trazer para os cidadãos,conforto,praticidade,qualidade de vida no meio em que estes estão.
É relevante toda esta historia política que se vive hoje, pois sem duvida que esta teve sua formação La na colônia quando ainda, estas terras pertencia a Portugal por conta de um tratado, um acordo feito entre ele e outro país, esta política, que vai se dar as misérias e as mazelas de uma sociedade de um povo que constrói sua historia em dois grupos de pessoas,os escravos e os senhores.É daí por diante que todos vão crescer em um pais quase sem nenhuma estrutura de educação,saúde infra estrutura em moradia.
Portanto se deve ainda, em virtude de se saber que não se faz política,com o interesse de ajudar o povo,a comunidade e a sociedade como um todo,convido a todos para revermos o sistema político de nosso país,pois ele foi montado para atender todas as necessidades da classe dominante,e os manter no poder.Cabe a nós procurarmos um meio mais sublime de sair deste cabresto em que estamos amarrados,este sistema que obriga a todos votar,não deixa ser democrático mais ditatorial,já que você é obrigado a exercer tal direito.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao se analisar as relações, do cotidiano da colônia não podem deixar de dizer que ainda se faz necessário pesquisar,melhor para que se descubra,detalhes dela a fim de se aproximar cada vez mais da realidade desta colônia, que tanto fez sofrer e sorrir ao mesmo tempo aos que moravam dentro dela. E quando busca-se estes diferenciais encontra-se muitas dificuldades pois,poucos falam de forma a não gloriar os colonizadores.
Falta literatura que retrate tal tema, é de uma importância muito grande para a construção da historia do Brasil, esta que não tem muito tempo se comparado a historia de outros países europeus. Não obstante haver varias discussão sobre este tema, nossos escritores estão preocupados, em fazer livros que se discutam estas formas de pensar e de formar opiniões sobre o assunto.
No demais o país em que se vive atualmente, que tem a sua cultura toda mestiçada, e com grande poder de mudanças e incrementação, absorção de novas tendências e aqui se cria a cada dia uma nova historia, com sentido e toda voltada para,seu povo seus filhos seus mestres. Na atualidade não temos outros se não o momento,de trabalhar e melhorar nossas criticas sobre os valores que nos são imposto por varias sociedades se são o não verdade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, Gilberto. Casa grande & Senzala 51º Ed.2006.
HOLANDA, Sergio Buarque de, 1092-1982, raízes do Brasil 26 Ed, São Paulo companhia das letras1995.
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. Historia da Educação brasileira: a organização escolar . São Paulo: Cortez: autores associados 1989.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/42079/1/RELACOES-DO-COTIDIANO-DA-COLONIA/pagina1.html#ixzz0v1lkX5Oj