Cortesia de imagens de worldwaronecolourphotos.com
A 93 anos atrás, as armas dos campos de batalha, de uma guerra que durou quatro anos ficaram em silêncio na Europa.
Nunca antes a morte teve uma tal escala industrial, e nunca mais a vida dos que sobreviveram, ou a consciência coletiva das nações, seria o mesmo novamente. Graffiti Ambiental reuniu um conjunto de raras fotografias em cores, iluminando alguns detalhes sombrios os horrores de uma guerra que estabeleceu um precedente para o sangrento conflito do século XX.
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Existe apenas um punhado de imagens coloridas verdadeiras da Primeira Guerra Mundial, e hoje elas freqüentemente aparecem ao lado de fotografias monocromáticas que foram retocadas na cor (como as fotos das tropas britânicas neste artigo). Elas oferecem uma visão emocionante na paisagem destruída através do qual os nossos antepassados andaram, da lama e do sangue de Passchendaele à Backstreet, do luto de mães, do luto por toda a França e do mundo.
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A maioria dessas imagens estão na Gallica, a digital ala do Biblioth è Que National de France . Embora a origem das fotos é incerta, acredita-se que elas podem ser autocromos feitas pelo fotógrafo francês Jean-Baptiste Tournassoud - Tournassoud era um amigo de cineastas, os irmãos Lumière, que em 1903 patenteou o processo de fotografia de cor em primeiro lugar.
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Muitas destas fotos trazem consigo uma capacidade mórbida de encantar e fascinar. Eles obrigam-nos a olhar e olhar novamente - elas mostram a dor e a miséria indescritível. Nós olhamos para saciar nossa curiosidade e aplacar nossa descrença, mas nós olhamos de novo , porque não podemos compreender. O sofrimento e a destruição maciça é tão estranha para dias de paz, que a nossa mente se recusa ao que se vê.
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Quando a emoção é demais, podemos simplesmente olhar para longe, um luxo simples, que para aqueles que estavam lá não eram oferecido. E é também por esta razão que nós encontramos essas imagens para tentar entender - pois não podemos ver este sofrimento incomensurável, sem entender como era suportada; como os seres humanos enfrentaram, marchando milhas em meio a lama, dormir e comer na sujeira e vivendo em um estado de terror quase constante.
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Por estas razões, que muitas vezes preferem tratar imagens de guerra, como se fossem questões difíceis. Encontramos uma franqueza crua e espinhosa, que intrinsecamente tentamos diminuir tal nitidez, assumindo a presença e a busca de respostas - as respostas para o que aconteceu, porque aconteceu e como aconteceu. E muitas vezes, porém, parece não há nenhuma resposta.
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A carga emocional de fotos coloridas só agrava esta situação. Suas cores vivas reavivam as imagens da Primeira Guerra Mundial como uma guerra antiga, realizada em preto e branco. Elas colocam-nos em vez de imagens, um passo mais perto do nosso próprio mundo, dos meios de comunicação cromática - trazendo o espectro de uma guerra dolorosa, muitas vezes considerados 'antes do nosso tempo ", desconfortavelmente próximas através dos quais nós consumimos a experiência contemporânea.
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Estas fotos permitem que a guerra mostre regiões do pensamento inexplorados e nos desafia de maneiras novas e por vezes inesperadas. Um certo tipo de movimento emocional profundo utilizado por Wilfred Owen para escrever seus textos. Olhando para estas fotografias e o testemunho de a realidade que provocou linhas de Owen, somos assaltados por uma espécie bem mais direta da emoção.
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Por um lado, essas fotos de tropas de etnia incomum - Senegal, Argélia e Tunísia membros do Exército Francês - tanto nos lembram da dimensão global de que uma guerra "mundial". E nos alerta para o fato de que qualquer guerra em tal escala sempre terá a capacidade de nos surpreender, mesmo 93 anos depois.
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E não é só as fotos dos cadáveres apodrecendo e aldeias destruídas que tem o poder de mover-nos emocionalmente. Retornando à idéia de lidar com a angústia e o estresse do combate, as imagens das rotinas diárias de soldado - barbear almoçar, ou simplesmente relaxar - são igualmente afetam em suas justaposições brutais do mundano com o extraordinário. Nestas fotos vemos como a guerra pode ser generalizada, como não para quando um soldado deixa a linha de frente, ou quando ele faz sua higiene matinal. Mesmo aquelas fotos de soldados a rir ou praticar esportes são trágicas pois o cenário de sangrentos gritos ouvidos inevitavelmente, estão não muito longe.
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Talvez a questão mais apontada essas imagens provocam é que, se a guerra tão terrível está dentro memória fotográfica (na verdade, a cor fotográfica), porque continuamos a permitir que soldados encontrem a sua morte, em guerras desnecessárias em todo o mundo?
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Fonte:http://brainz.org
