13.2.11

HISTÓRIA Japão

Antiguidade

Os vestígios de vida no arquipélago japonês remontam há mais de 100 mil anos, quando ainda não havia se "descolado" do continente asiático. A miscigenação de diversas raças teria originado o povo nipônico, apesar de os estudos não serem precisos. Diferenças básicas em relação à língua, à organização da sociedade e das formas de governo e nas crenças religiosas, notadas quando as duas civilizações entraram em contato pela primeira vez, comprovam que a origem do povo japonês não é a China, como muitos chegaram a acreditar.

Instrumentos de pedra e fósseis humanos daquela época revelam como esse povo antigo viveu desde a idade da pedra lascada até cerca de dez mil anos atrás, no período conhecido por pré-cerâmico. O período seguinte (por volta de 8.000 a 300 a.C.) é conhecido como Jomon devido ao início da produção de recipientes de barro, a cerâmica Jomon (fotos). Nesta época, desenvolveu-se também o uso do arco e flecha. As primeiras técnicas de plantio, principalmente de arroz, e as de trabalho com metais foram introduzidas no arquipélago a partir de 300 a.C. Tal período é denominado de Yayoi. No século VI, devido ao estreitamento de laços culturais com países asiáticos, chegam ao país a escrita chinesa em ideogramas (kanji), o budismo e o confucionismo.

Período antigo (250-710)

O arquipélago dividiu-se em numerosas pequenas localidades devido ao seu relevo acidentado, cada um com características próprias. Por volta de 250 d.C., cavaleiros da Mongólia invadiram o Japão e tomaram o controle do país. Uma das famílias de nobres, sobrepondo-se às demais, afirmou ter origem divina para se estabelecer no poder. Descendente dessa família, Jimmu Tenno foi o lendário primeiro imperador do Japão. Estabeleceu a dinastia Yamato e, gradualmente, reuniu todas as pequenas localidades em um único estado.

Imensos túmulos construídos naquela época retratam o imenso poder da dinastia Yamato. O príncipe Shotoku Taishi restringiu o poder dos grandes ujis, proprietários de terra da classe dominante, e decretou uma série de normas no ano de 604, criando a primeira constituição do Japão, com 17 artigos.

A organização centralizada do estado, proposta por Shotoku, reflete-se novamente na chamada reforma Taika, de 645, empreendida pelo imperador Kotoku. Estabeleceu-se o sistema de governo então vigente na China - dinastia dos Tang: todas as terras e a população ficaram sujeitas ao governo central, e os camponeses, obrigados a pagar impostos.

Período Nara (710-787)

Caracteriza-se pela grande influência civilizadora da China. No ano 710, os japoneses construíram uma nova cidade, cópia de Changan, a capital da dinastia chinesa de Tang, denominada Nara, passando a ser a capital imperial japonesa. Devido ao apoio do governo e do imperador Shomu, o budismo prosperou e a cultura chinesa se difundiu e foi amplamente assimilada. (na foto à esq., estátua de Buda construída na período Nara)

A escrita chinesa (kanji) foi adaptada à língua nipônica. Muitos templos foram construídos nessa época. O regime uji-kabane (de clãs e grandes proprietários) entra em decadência, e em seu lugar estabelece-se o regime Ritsuriô (ritsu tem o sentido de código penal, e riô, os códigos administrativo e civil).

Período Heian (794-1192)

O imperador Kammu decidi romper com os influentes monges budistas e a capital é transferida novamente, de Nara para Heian, que posteriormente vem a ser chamada Kyoto. Na fase inicial do período Heian, surgem os saburais, ou servidores do palácio. A estes funcionários eram dados serviços de caráter civil e, posteriormente, militar. Encontra-se aí uma das prováveis origens dos samurais. (gravura do período Heian)

Sob o comando do clã Fujiwara, já no século X, a cultura nativa do Japão experimenta rápido desenvolvimento. Cria-se o sistema silabário de escrita japonês (kana), composto por 46 signos básicos. Já na metade desse período, a administração local torna-se cada vez mais difícil, devido ao descaso dos nobres da corte pelas províncias e assuntos administrativos em geral. As famílias provinciais mais poderosas passam a fortalecer o próprio poder militar, recrutando camponeses como guerreiros, para prover as necessidades de polícia e segurança locais. Desta forma, desenvolveu-se uma classe guerreira provincial nos séculos X e XI, que viria a tornar-se, posteriormente, a classe dos samurais.

As famílias Fujiwara, da aristocracia tradicional, e os clãs Taira e Minamoto, representando a nova classe, dominam então o cenário histórico durante séculos, período marcado por sucessivos confrontos armados entre os séculos XI e XII, quando os samurais passam a desempenhar importante papel na história do Japão. Nos distúrbios de Hogen (1156) e Heiji (1159), os Taira vencem os Minamoto e conquistam o poder, sob o comando de Taira Kiyomori. Kiyomori foi o primeiro samurai a ocupar posição de liderança no governo.

Praticando atrocidades e abusando do poder, o governo Taira logo se tornou odiado por todos. Depois de 20 anos no poder, em 1185, o clã Taira é derrotado pelo clã Minamoto, e morrem todos os seus principais líderes. Sobe ao poder Minamoto Yoritomo, marcando o final do período.

Período Kamakura (1192-1333)

Com a vitória, Minamoto Yoritomo é nomeado xogun (ditador militar) pelo imperador. Assim, o poder transfere-se para os samurais sob um regime militar conhecido por xogunato, ou bakufu. O primeiro xogunato, inaugurado por Minamoto Yoritomo, ficou conhecido como Kamakura Bakufu. Isso porque a sede administrativa foi transferida novamente, desta vez para Kamakura, uma vila litorânea ao leste do Japão. Nesse período, inicia-se o chamado feudalismo japonês (à esq., estátua de Buda do período Kamakura).

A linhagem direta dos Minamoto acaba com a morte de Yoritomo e posteriormente de seus dois filhos. O poder efetivo passa então para a regência do clã Hojo. Nesse período, o Japão vivenciou relativa prosperidade e crescimento econômico. O budismo também experimentou um considerável ressurgimento e difusão popular. Junto com a ampliação do comércio com a China, foram assimilados novos aspectos culturais, tais como o consumo do chá e o Zen-budismo. Já no ano de 1220, ascendia ao poder um dos maiores conquistadores do mundo: Genghis Kan, rei da Mongólia, que em pouco tempo conquista toda a China pela força das armas.

Kublai Kan, neto de Genghis Kan, decide conquistar também o território japonês para ampliar os seus domínios. Os mongóis, apesar de mais numerosos e de seu maior poderio bélico, são derrotados pelos samurais em suas duas tentativas de invasão ao arquipélago.
Em ambas, os invasores foram surpreendidos por poderesos furacões em seus barcos, causando-lhes numerosas baixas.Os tufões ficaram conhecidos como "kamikaze", ou "vento divino".

Mas devido aos grandes gastos com a defesa do país, o xogunato foi incapaz de recompensar devidamente os guerreiros que lutaram contra os inimigos. Dessa forma, o Kamakura Bakufu acabou por perder a confiança dos samurais.(na ilustração, vestes tradicionais do imperador no período Kamakura)

Período Muromachi (1338-1573)

A decadência do governo de Kamakura originou uma série de batalhas fratricidas entre proprietários de terra, todos lutando por mais poder. Apesar disso, a economia desse período, bem como o cultivo da soja e do chá, desenvolve-se bastante. Novas técnicas agrícolas aumentam a produtividade e o comércio se expande, o que acarreta no desenvolvimento de mercados, cidades e novas classes sociais (à esq., artesanato do período Muromachi).

No decorrer da Guerra das Duas Cortes, os antigos governadores militares (shugo) evoluem e transformam-se em poderosos líderes guerreiros locais. Esses chefes ficam conhecidos por daymiô, que, ao pé da letra, significa "grande proprietário", ou simplesmente senhor feudal. A liberdade que o governo central outorgou aos senhores feudais tornou-os autônomos nos limites de seus territórios, embora ainda formalmente subordinados ao xogun. Passam então a disputar territórios entre si em sangrentas guerras interfeudais.

Apesar dos incessantes conflitos que caracterizaram essa época, a arte japonesa desenvolveu-se bastante.
O estilo arquitetônico, as pinturas, poesias e canções experimentaram significativo florescimento. Desenvolveram-se a cerimônia do chá (Chanoyu) e a arte de arranjar flores (ikebana). O teatro sofistica-se com o surgimento do dramático Nô e Kyogen.

Em 1543, pela primeira vez o Japão tem contato com o mundo ocidental. Um navio português desembarca na ilha de Tanegashima, ao sul do Japão. Com ele, chegam centenas de mosquetes, as primeiras armas de fogo a serem introduzidas no país. Em 1549, o jesuíta Francisco Xavier introduz o Cristianismo no Japão. (na ilustração, vestes típicas do período Muromachi)

Período Azuchi-Momoyama (1573-1603)

Com o fim do poder do xogunato, muitos senhores feudais tentaram em unificar o Japão. O general Oda Nobunaga foi o primeiro a obter sucesso, conseguindo o controle da província de Owari em 1559 e em seguida a capital em 1568, acabando de vez com os últimos vestígios do enfraquecido xogunato Muromachi e restaurando o poder da corte imperial. Nobunaga empregou a nova tecnologia dos mosquetes para triunfar nos conflitos contra o clã Takeda, um de seus principais rivais.

Em 1582, Oda Nobunaga é assassinado por um de seus próprios vassalos, Akechi, que aproveita a situação para tomar o castelo Azuchi. O general Toyotomi Hideyoshi, que lutava por Nobunaga, age rapidamente e derrota Akechi, assumindo o controle. Hideyoshi então continua os esforços de Nobunaga pela unificação. Para garantir sua permanência no poder, Hideyoshi adotou uma série de medidas: destruiu vários castelos, estabeleceu uma clara distinção entre os samurais e as demais classes, confiscou as armas dos camponeses e de instituições religiosas e fez um levantamento das propriedades dos senhores feudais em função da produtividade de arroz (pintura de Oda Nobunaga).

Após a unificação, o Japão tornou-se um país mais pacífico, acabando, por fim, as guerras interfeudais. A população se concentrou nas cidades, o que ajudou a aumentar o comércio e a cultura urbana. Empolgado com o sucesso na unificação da nação, Hideyoshi por duas vezes tentou conquistar a Coréia, mas fracassou em ambas. Em 1598, as forças japonesas deixaram a Coréia. Nesse mesmo ano, Toyotomi Hideyoshi morre.

Período Edo (1603-1868)

Tokugawa Ieyasu, partidário de Nobunaga, tornou-se o homem mais poderoso do Japão após a morte de Hideyoshi em 1598. Quebrando suas promessas, traiu o herdeiro de Hideyoshi, o jovem Hideyori, para tornar-se o centro do poder do país. Na batalha de Sekigahara, em 1600, Ieyasu derrotou os seguidores de Hideyori e alguns outros rivais, conquistando assim o total controle do Japão. Em 1603 foi nomeado pelo imperador o novo xogun, estabelecendo o seu governo na crescente cidade Edo, atual Tóquio (à esq., artesanato do período Edo).

A sociedade foi dividida em quatro classes: samurais, camponeses, artesãos e comerciantes. Aos membros dessas classes, não era permitida a troca de status social. Ieyasu distribui os feudos entre os seus mais fiéis vassalos. Entretanto, os novos daimyo agora passam a ser atrelados ao governo central. Esse novo sistema manteve o poder nas mãos dos Tokugawa por mais de 250 anos, em um período que ficou conhecido também por "A Idade da Paz Ininterrupta".

Em 1614, Ieyasu dá início a uma perseguição ao Cristianismo, para que o crescente avanço desta religião entre os japoneses não ameace a ordem vigente. Em 1633, o governo exige que todos os japoneses renunciem ao Cristianismo, e para isso proíbe a entrada de jesuítas e navios portugueses no Japão, assim como a saída de japoneses ao exterior. Nessa época, o comércio e a agricultura não param de crescer. O desenvolvimento comercial fez com que o poder econômico da classe mercantil ultrapassasse até o da classe dos samurais.

Em 1760 o banimento da literatura estrangeira é revogado, e diversos ensinamentos são importados da China e da Holanda. Os escolares passam a estudar ciências ocidentais, tais como a medicina e a astronomia, em língua holandesa. Na segunda metade do século XVIII, o xogunato foi obrigado a aumentar os impostos todas as duas despesas, o que desencadeou diversas rebeliões e o desejo de uma reforma política. Quase simultaneamente, surgiam novas pressões externas pela abertura do Japão ao mundo ocidental.

Com a revolução industrial do Ocidente, apenas uma radical mudança na política interna faria com que o país pudesse igualar-se em poder aos ocidentais. Isso fez com que o Japão estabelecesse tratados de amizade com os Estados Unidos e outros países ocidentais.

Período Meiji (1868-1912)

A era Tokugawa chega ao fim em 1868, com a restauração de Meiji. O imperador Meiji muda-se de Kyoto para Tóquio, a nova capital. Como outras nações asiáticas, o Japão foi obrigado a assinar tratados com as potências ocidentais. Para ganhar independência em relação aos Estados Unidos e Europa, o governo Meiji adotou uma série de medidas em todas as áreas. O novo governo planejava tornar o Japão um país democrático, com igualdade entre o seu povo. Promoveu uma reforma social, que incluiu a elaboração de uma constituição e a garantia de liberdade religiosa. (gravura do período Meiji)

Os senhores feudais tiveram que ceder todas as suas terras ao imperador, com os feudos transformando-se em prefeituras. A educação foi reformulada e passou a ser compulsória. Depois de uma ou duas décadas de intensiva ocidentalização, uma onda de sentimentos nacionalistas e conservadores ganhou espaço.

Para transformar a economia agrária do Japão feudal em uma moderna economia industrial, muitos estudantes japoneses foram mandados ao exterior, para aprender as ciências e linguagens do ocidente, enquanto especialistas estrangeiros eram trazidos para o país. O governo passou a investir em transportes e comunicação. Também direcionou suporte para o crescimento das indústrias e dos negócios. Os gastos elevados provocaram uma crise, por volta de 1880, seguida por uma reforma no sistema financeiro e pelo estabelecimento do Banco do Japão.

No setor político, o Japão recebeu a sua primeira constituição ao estilo europeu, em 1889, com a Câmara dos Comuns garantindo a participação popular. Conflitos de interesses na Coréia, no entanto, entre a China e o Japão causaram a Guerra Sino-Japonesa, entre 1894 e 1895. O Japão derrotou a China e anexou Taiwan, mas foi forçado pelas potências ocidentais a devolver outros territórios.

Novo conflito de interesses na Coréia e na Manchúria, desta vez entre a Rússia e o Japão, levaram à Guerra Russo-Japonesa entre 1904 e 1905. O exército japonês também venceu, conquistando territórios. Aumentou a sua influência na Coréia e a anexou completamente em 1910. Esses sucessos intensificaram ainda mais o sentimento nacionalista do povo japonês. Em 1912, morre o imperador Meiji e chega ao fim a sua era, que deixou um saldo positivo de grandes reformas, além de um estado moderno e unificado.

Japão e as Guerras Mundiais (1914-1945)

O imperador Meiji foi sucedido pelo seu filho Taisho. Durante a era Taisho, o poder político passou gradualmente da oligarquia para o parlamento e os partidos democratas. O Japão participou da Primeira Guerra Mundial junto aos Aliados, em respeito a tratados firmados com a Inglaterra. Após a guerra, a situação econômica piorou. Em 1923, um grande terremoto destruiu Tóquio. A grande depressão mundial de 1929 colaborou ainda mais para aumentar a crise.

Diante da fome e da miséria do povo, setores militares ultranacionalistas defenderam a idéia de que apenas uma expansão territorial poderia amparar o excedente demográfico. Assim, contra a vontade do imperador Hiroito, os militares conseguiram quase o controle completo do governo. Não demorou para que o Japão seguisse o exemplo das potências ocidentais e obrigasse a China a assinar tratados econômicos e políticos injustos. Em 1931 o exército japonês invadiu a Manchúria. No mesmo ano, a força aérea bombardeiou Xangai.

Em 1933, o Japão retirou-se da Liga das Nações por ter sido muito criticado pelas suas ações na China. Em julho de 1937, tem início a segunda Guerra Sino-Japonesa, que persistiu, em menor escala, até 1945. Ocupou o Vietnã, em 1940, e firmou pactos com a Alemanha e Itália. Essas ações intensificaram o conflito com os Estados Unidos e a Inglaterra, que reagiram com um boicote no abastecimento de petróleo. Isso fez com que o Japão capturasse as refinarias da Indonésia e arriscasse entrar numa guerra contra as duas potências.

Em 7 de Dezembro de 1941, os japoneses atacaram de surpresa a base militar americana em Pearl Harbour, no Havaí, e a vários outros pontos no Pacífico, o que fez com que os Estados Unidos entrassem na Segunda Guerra Mundial. Nos seis meses seguintes as tropas japonesas conquistaram quase a totalidade do Sudeste Asiático e do Pacífico. A partir de 1942, entretanto, as forças Aliadas começaram a ganhar a guerra.A partir de então, os territórios ocupados pelo Japão foram gradualmente recuperados.(na foto à esq., o 'cogumelo' formado pela explosão da bomba atômica em Nagazaki)

Em 1944 o Japão sofreu ataques aéreos intensivos. No dia 1º de abril, tropas norte-americanas desembarcaram em Okinawa. As forças Aliadas exigiam a rendição incondicional do Japão. Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a bomba atômica sobre Hiroshima e, três dias depois, outra sobre Nagasaki, forçando o imperador Showa finalmente aceitar a capitulação sem impor condições. Em 2 de setembro, os aliados receberam a notícia da rendição incondicional do Japão. A guerra deixou mais de 1.800.000 mortos só no Japão, 40% das cidades foram destruídas e a economia completamente arrasada.

O Japão Pós-Guerra (1945 - ....)

O Japão permaneceu ocupado pelos Aliados por quase sete anos após a sua rendição. As autoridades de ocupação, lideradas pelos Estados Unidos, empreenderam diversas reformas políticas e sociais e proclamaram uma nova constituição em 1947, que negava ao estado o direito de reconstruir uma força militar e resolver impasses internacionais através da guerra (na foto à dir., escombros de Hiroshima após a explosão da bomba atômica).

Pela nova constituição, o imperador perdeu todo o seu poder político e militar. O sistema de aristocracia foi abolido e em seu lugar entrou em vigor um tipo de monarquia constitucional sob o controle de um parlamento. As relações exteriores, completamente interrompidas durante o período de ocupação americana, só foram retomadas a partir de 1951.

Com o apoio dos Estados Unidos e de outros países, o Japão integra-se a várias organizações internacionais. Na década de 60, com o apoio dos acordos comerciais, o Japão torna-se uma das principais potências econômicas e políticas, suficientemente forte para competir com as maiores potências mundiais. Admitido na ONU em 1956, renova tratados com os EUA. A partir de 1975, o país passa a integrar as conferências anuais com os sete países mais industrializados do planeta.

Em 1973 a crise do óleo abala a economia japonesa, que sofre um afrouxamento na expansão econômica e uma crise monetária. O primeiro ministro Kakuei Tanaka declara então "estado de urgência" para combater a crise. A reação da economia, tão dependente do óleo, foi o fortalecimento das indústrias de alta tecnologia. A partir do começo da década de 90, o Japão firma-se como a segunda maior potência econômica mundial.