3.7.12

Missões Jesuíticas


Por Araújo, A. Ana Paula de

Os primeiros padres jesuítas que chegaram ao Brasil, juntamente com os primeiros colonizadores, integravam o sistema de colonização europeu, que tinha como lema: “dilatar a fé e o império”.



Deste modo, junto com as expedições vinham também padres, especialmente os padres da Companhia de Jesus, que tinha como vocação específica a catequese de povos não-cristãos.

Fazia parte do projeto jesuíta a construção de colégios que serviriam de base catequética para os povos recém-dominados.

Assim, em 1549, desembarcam no Brasil os padres que vinham catequizar os povos indígenas. Eles chegam junto com o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, e têm como superior o padre Manuel da Nóbrega.

Destaca-se na atuação jesuíta no Brasil a fundação dos colégios, o primeiro na capital do Brasil, Salvador, e após um no Rio de Janeiro, um em Pernambuco e outro na Bahia.

Deve-se também aos jesuítas a fundação de importantes vilas e cidades em torno das missões, tal como a cidade de São Paulo, que se originou a partir do colégio e teve como principal responsável o Padre Anchieta, que foi beatificado pela Igreja Católica.

O padre Anchieta compôs uma gramática da língua tupi para facilitar a comunicação entre os padres e os indígenas, além de peças de teatro e poesias de cunho catequético.

No colégio, os jesuítas ensinavam também Teologia, Religião, Letras e Filosofia.

Um importante reduto jesuíta no Brasil era a colônia de Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul, na época dominado pela Espanha.

Os jesuítas foram expulsos do Brasil no século XVIII pelo primeiro-ministro português, Marquês de Pombal, que retirou a Igreja Católica do domínio da educação de Portugal e suas colônias.

Fonte:
http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/missoes-jesuiticas-no-brasil/