31.10.13

30 de outubro de 1988 – Senna é campeão mundial pela primeira vez



por: Alice Melo



“Nas últimas duas ou três voltas, só tinha uma coisa na minha cabeça: Deus”, confessou Ayrton Senna que, ao vencer o Grande Prêmio do Japão, sua oitava vitória na temporada de 1988, (recorde na época) ganhou o título de campeão mundial da Fórmula 1.

Senna chegou à vitória no circuito Suzuka, em Tóquio, numa sensacional recuperação, após problemas na largada que o fizeram perder 15 posições. Na 28ª volta, ultrapassou seu eterno adversário Alain Prost e assumiu a ponta, para nunca mais perdê-la.

Senna atribuiu a “uma mistura de problema de fuso horário e tensão” a sua péssima largada, “a pior que já fiz”. Por um momento achou que estava tudo acabado. Reconheceu ter-se aproveitado da chuva num momento delicado da prova, para então reduzir drasticamente a diferença que o separava do líder Post e do segundo colocado, Ivan Capelli. Na metade da corrida ultrapassou Prost como uma rajada de vento e manteve-se à frente com autoridade até o fim. Cruzou a linha de chegada com os punhos cerrados socando o ar e levantou a viseira do capacete, como se quisesse mostrar ao mundo suas lágrimas.




“Quanto mais difícil, melhor, mas não achei que tinha que passar por este sofrimento todo. Só Deus sabia que seria tão duro, mas agora que acabou acho que foi melhor assim. Guiei o que podia e o que não podia. Foi a corrida da minha vida, uma coisa tremenda”, declarou ele.

Este não foi um campeonato comum para Senna ou para a Fórmula 1. Naquele dia, o brasileiro encerrava um ano batendo recordes de 12 pole-positions, oito vitórias e 88 pontos. Mesmo sendo o GP do Japão a penúltima prova da temporada, Senna assegurava o título mundial por antecipação. Em 12 de novembro, na Austrália, o herói nacional receberia o prêmio, no lugar mais alto do pódio, seguido por Alain Prost e Gerhrad Berger. Era início de uma era de vitórias para o nosso automobilismo.


Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=24266


1969 - A posse do General Médici



por: Lucyanne Mano





"Homem da lei, sinto que a plenitude do regime democrático é uma aspiração nacional" e "creio necessário consolidar e dignificar o sistema representativo baseado na pluralidade dos partidos e na garantia aos direitos fundamentais do homem".

Ao proferir o seu discurso de posse, quando recebeu a faixa presidencial, ogeneral Emílio Garrastazu Médici reanimou todos os setores da vida nacional, afetados ao longo de 10 meses pela excepcionalidade político-jurídica.

Prometendo uma verdadeira revolução no campo - na agricultura, no abastecimento e na alimentação, afirmou que essa não se faria somente dando terra quem não tem, e pode ter, mas se levando ao campo a escola, a assistência médica, a mecanização e o crédito. Comprometeu-se também com o fortalecimento da empresa nacional, com a reformulação de uma política salarial duradoura e a atenuação dos desequilíbrios regionais.

Sinalizou, ainda, o apoio ao setor industrial, ao sistema de educação nacional - com desejo de ampliá-lo e aperfeiçoá-lo - e convocou todo o povo brasileiro a lutar pelo progresso, indicando o caminho do desenvolvimento como uma atitude coletiva, requerente da mobilização total da opinião pública.

O general Médici foi escolhido Presidente do Brasil pela junta militar, indicação ratificada pelos membros do Congresso Nacional em 25 de outubro de 1969, três dias depois de sua reabertura, após dez meses de recesso, com 293 votos e 76 abstenções.

Brasil, ame-o ou deixe-o
Começava o governo coonestado como o do milagre econômico com intensa campanha de propaganda política, numa tentativa de ofuscar a truculência de anos de chumbo, silenciados pela censura, mas combatidos pela inteligência criativa de diferentes setores.

O General Médici presidiu o país até 15 de março de 1974.



Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=5638


29 de outubro de 1956 – Começa a Guerra do Suez



por: Thiago Jansen


Há exatos 53 anos, Israel, com o apóio do Reino Unido e da França, invadia o Canal de Suez, um estratégico porto egípcio no Mar Mediterrâneo que permite às embarcações da região navegarem da Europa à Ásia sem precisarem contornar o continente africano. O motivo da invasão foi a nacionalização do canal e o fechamento do porto de Eilat, no golfo de Ácaba, pelo então presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Essa atitude prejudicou os projetos judeus de irrigação do deserto de Neguev e cortou o único contato de Israel com o Mar Vermelho. Era o início do conflito entre Israel e Egito que ficou conhecido como Guerra do Suez.

Pouco antes de anunciar que suas forças estavam a somente 30 quilômetros do extremo-meridional do canal, Israel emitiu um comunicado oficial informando que havia estabelecido posições à oeste do importante entroncamento rodoviário de Nekhi, que se encontrava a 112 quilômetros a leste do Canal de Suez. Um alto funcionário israelense afirmou que a invasão não se tratava de uma operação de represália, nem de um a guerra.

– É uma operação demasiada grande para que seja chamada de represália. É demasiada pequena para que seja qualificada de guerra. Não há aviação de bombardeiro nem artilharia – disse o funcionário, que ainda afirmou que, dependendo das circunstâncias, Israel poderia continuar mantendo ocupado o deserto de Sinai.

O comunicado também informava que as forças terrestres judaicas partiram da fronteira, de um ponto próximo ao povoado egípcio de El Kuntilha, e avançaram através de colinas abruptas que margeiam o platô de El Tih, atacando no caminho as bases dos “Fedayeen”, como eram conhecidos os comandos suicidas egípcios.

A invasão do território egípcio por forças israelenses precipitou uma intensa atividade diplomática nas Nações Unidas, já que a Jordânia anunciou que levaria a questão ao Conselho de Segurança da ONU. Até então o Egito também já havia solicitado ao conselho sanções econômicas e diplomáticas contra Israel pela invasão de seu território.

Em sete de novembro de 1956, a Assembléia Geral das Nações Unidas tomaria a resolução que exigiu a imediata retirada dos exércitos inglês, francês e israelense da região. Os Estados Unidos e a União Soviética também contribuíram para o fim do conflito, pressionando os três países para que retirasse suas tropas do Egito. Ao final da guerra, o Egito manteve seu direito sobre o canal. Entretanto, as tensões entre Israel e árabes persistiriam, ocasionando novos embates no decorrer da história.



Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=16830


29 de outubro de 1945 – Vargas renuncia. Chega ao fim o Estado Novo



por: Alice Melo


A queda dos governos autoritários na Europa, com o fim da Segunda Guerra, era o prenúncio de que o Estado Novo estava com os dias contados. No dia 29 de outubro Getúlio Vargas não tinha maiscomo escapar: grande parte da população, principalmente os estudantes, ia às ruas clamando por liberdade e democracia; e o Exército, desejoso de poder, preparava um golpe armado. Apesar do apoio do seu eleitorado, que pedia Vargas à frente da nova constituinte, o presidente não teve escolha e teve que renunciar, concluindo assim os seus 15 anos de governo.

O estopim da insurreição foi o fato de Vargas ter nomeado como Chefe de Polícia o seu irmão, Benjamin Vargas, dias após ter adiado as eleições presidenciais, marcadas para dois de dezembro. Góis Monteiro, Chefe do Estado Maior, assim que soube que Benjamim ocupara o alto cargo, convocou a cúpula das Forças Armadas e decidiu não protelar o golpe.

“A consciência da grave situação que o País atravessa, e a intenção perene de contribuir até o derradeiro sacrifício para evitar a anarquia, fizeram com que eu voltasse a ocupar o cargo de Ministro da Guerra. Renunciei a todas as vantagens (...) para tentar um desesperado esforço no sentido de impedir que o Exército se tornasse presa de políticos sem entranhas e, em conseqüência, se dividisse e afundasse no faciosismo, em vez de continuar como garantia de ordem e da integridade nacional”, escreveu Góis Monteiro em carta ao povo brasileiro.




No dia seguinte à renúncia, assumiu como presidente interino o presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, que logo restabeleceu para dois de dezembro o dia do pleito que elegeria Eurico Gaspar Dutra como Chefe de Estado do Brasil.

Apesar de ter deixado o governo, Vargas continuou atuando na política brasileira: apoiou a candidatura de Dutra e, cinco anos depois, lançou-se candidato à Presidência, sendo eleito democraticamente e permanecendo no poder até 1954, quando cometeu suicídio.


Fonte: JBLOG

29 de outubro de 1929: Começa a Grande Depressão

por: Lucyanne Mano

Cinco dias após a brusca queda do preço das ações da bolsa de Valores de Nova Yorque, a bancarrota adquiriu enormes proporções e a crise econômica estendeu-se em nível mundial, desencadeando um período de turbulência financeira jamais visto da história. O impacto seria projetado no alto índice de falências bancárias e de desemprego, principalmente no setor industrial. O fôlego econômico só seria retomado 12 anos mais tarde, a partir da entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão provocou o avanço de políticos extremistas ao governo em vários países, como no caso da Alemanha com a chegada de Adolf Hittler e do Partido Nazista ao poder.

A Bolsa de Valores de Nova Yorque sofreu a maior queda de toda a sua história, causando a ruína de muitos investidores americanos que especulavam em Wall Street, ganhando fortunas da noite para o dia. Em apenas um dia, US$ 15 bilhões em ações desapareceram como fumaça. A tragédia vinha sendo anunciada há tempos e o último alerta foi dado no dia 24 de outubro, quando os banqueiros entraram em ação para comprar papéis e impedir a quebra da Bolsa. Desta vez, eles nada fizeram e os corretores, desesperados, tentavam vender ações a qualquer preço.

Desde a guerra na Europa, quando assumiram o papel de principal potência econômica do mundo, os Estados Unidos viviam em prosperidade. A Bolsa de Valores começou a dar lucros fáceis e rápidos e atraiu tanto investidores quanto trabalhadores comuns, que nela aplicavam seu salário na esperança de ter algum dinheiro a mais no fim do mês. Com a quebra, a expectativa dos analistas financeiros é de que muitas empresas peçam falência e, com isso, gerem uma onda de desemprego jamais vista. Assim que souberam da quebra da Bolsa, 10 mil pessoas correram para a frente do edifício. O tumulto foi grande, com carros virados, muito quebraquebra, e registros recordes de suicídios. Era o prenúncio a crise que percorreria toda a década seguinte...


Fonte: Jblog


Conheça a história da chamada a cobrar no Brasil



Júlia Matravolgyi




Você já sabe: após o sinal, diga o seu nome e a cidade de onde está falando. Quem nunca ouviu essa frase, que atire o primeiro celular sem crédito.

Se você é desses que tem um telefone permanentemente sem saldo, saiba que deve agradecer a possibilidade de ligar a cobrar ao senhor Adenor Martins de Araújo, que acaba de ganhar na justiça o reconhecimento de sua invenção.



Pense em mim, chore por mim, liga pra mim

Para aceitá-la, continue na linha após a identificação

Seu Adenor criou o projeto durante suas horas vagas. Primeiro, desenhou um circuito, depois transformou o que estava no papel em um protótipo. Foi ai que ele resolveu incluir uma mensagem gravada – inclusive, ele contratou um locutor para a ocasião – que dizia exatamente o que você escuta hoje quando faz uma chamada desse tipo.

Tudo isso foi feito em duas fitas, cassete, que tinham dois canais, que permitiam a sincronia entre a voz do locutor e o famoso “bip”.

Ele incluiu alguns outros detalhes, como o número nove que precisaria ser digitado antes do número a ser chamado, para identificar uma ligação a cobrar. Para concluir o projeto, foram necessários dois meses de comprometimento das horas vagas, incluindo madrugadas.

De onde vem

A ideia surgiu a partir de uma necessidade: um dia, a filha de Adenor, na época com 11 anos, esqueceu o dinheiro do ônibus para voltar para casa depois do fim das aulas. Como naquele tempo não existia celular e ela não tinha fichas para usar o telefone público, a criança precisou aguardar sozinha até a metade da tarde, quando conseguiu contato com a mãe.

O pai, então, começou em pensar em maneiras de solucionar aquele tipo de problema – afinal, emergências podem acontecer com todo mundo.

Na época, a única maneira de efetuar chamadas a cobrar era via telefonista, e era preciso aguardar um bom tempo pelo atendimento.

Reconhecimento

Quando concluiu o projeto, ele solicitou testes à Telesc, onde trabalhava. O equipamento foi instalado em Blumenau e a primeira ligação de testes foi feita diretamente para o Ministro das Telecomunicações. Com o sucesso dos testes, o equipamento foi instalado no estado de Santa Catarina – ele dispensava a presença das telefonistas, mesas interurbanas e diminuía o custo das ligações. Ou seja, teve sucesso imediato.



Seu Adenor recebe os cumprimentos por sua invenção, antes do início da disputa.

Mais tarde, a Telebras decidiu anular a patente que Seu Adenor possuía, o que resultou em 25 anos de batalhas judiciais, até que, no último dia 1º, quando ele finalmente obteve o reconhecimento por sua criação.

Aqui você pode relembrar outras 6 invenções que não deixaram seus inventores ricos (pelo menos não imediatamente!).

Fonte: Folha de SP

Tempo histórico



Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.



O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas.

O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças, movimentos políticos e contestação aos governos. O rock, os hippies, os jovens revolucionários e , no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70.



Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico.

A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.
A contagem do tempo histórico

O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo, datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.



O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.

O ano de 2008, em nosso calendário, por exemplo, representa a soma dos anos que se passaram desde o nascimento de Jesus e não todo o tempo que transcorreu desde que o ser humano apareceu na Terra, há cerca de quatro milhões de anos.

Como podemos perceber, o nascimento de Jesus Cristo é o principal marco em nossa forma de registrar o tempo. Todos os anos e séculos antes do nascimento de Jesus são escritos com as letras a.C. e, dessa maneira, então 127 a.C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de Cristo.

Os anos e séculos que vieram após o nascimento de Jesus Cristo não são escritos com as letras d.C., bastando apenas escrever, por exemplo, no ano 127.

O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes, contar um determinado acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como século, ano, mês, dia e até mesmo a hora em que o fato ocorreu. Algumas medidas de tempo muito utilizadas são:

milênio: período de 1.000 anos;
século: período de 100 anos;
década: período de 10 anos;
qüinqüênio: período de 5 anos;´
triênio: período de 3 anos;
biênio: período de 2 anos (por isso, falamos em bienal).


Entendendo as convenções para contagem de tempo

Para identificar um século a partir de uma data qualquer, podemos utilizar operações matemáticas simples. Observe.

Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao (s) primeiro (s)algarismo (s) à esquerda desses zeros. Veja os exemplos:



ano 800: século VIII
ano 1700: século XVII
ano 2000: século XX

Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e adicione 1 ao restante do número, Veja:



ano 5: 0+1= 1 século I
ano 80: 0+1= 1 século I
ano 324 3+1=4 século IV
ano 1830 18+1=19 século XIX
ano 1998 19+1=20 século XX
ano 2001 20+1=21 século XXI









Antonie Henri Becquerel (1852 - 1908)



Antonie Henri Becquerel herdou da família o interesse pela Física. O avô realizara trabalhos na área da eletroquímica e o pai pesquisara os fenômenos da fluorescência e da fosforescência. Aos 40 anos, Becquerel também viria a ocupar, no Museu de HistóriaNatural de Paris, um posto que fora do pai e do avô.

As pesquisas por ele realizadas transformariam a concepção que se tinha sobre a estrutura da matéria.

Em 1895, Roentgen descobriu que os raios X podiam provocar fluorescência em certos materiais. Becquerel ficou, então curioso para saber se o contrário também era possível: se uma substância fluorescente emitiria raios X. Para verificar essa possibilidade, envolveu uma chapa fotográfica com papel preto, colocou sobre ele cristais de um material fluorescente (um composto de urânio) e expôs o conjunto à luz solar. Caso a luz provocasse fluorescência nos cristais e eles passassem a emitir raios X, a chapa seria impressionada.

Isso de fato ocorreu. Procurou então repetir a experiência nos dias seguintes, mas eles foram todos nublados. Na última tentativa, desmontou o conjunto e resolveu revelar a chapa assim mesmo. Surpreso, verificou que ela fora intensamente impressionada. A radiação que atingira não dependera, então, da incidência de luz solar nos cristais. Eles emitiam radiações por si mesmos!

Isso ocorreu em 1896. Dois anos depois,Marie Curie daria a essa nova forma de radiação o nome de raios de Becquerel e, depois, de radioatividade.

Em 1899, Becquerel descobriu que a trajetória dessa radiação podia ser alterada por campos magnéticos fortes, o que indicava ser ela constituída por partículas com carga elétrica. No ano seguinte, concluía que essas partículas tinham carga negativa, e eram elétrons acelerados. Em mais um ano, identificou a fonte desses elétrons: eles provinham dos átomos de urânio.

Em 1903, Becquerel e o casal (Pierre e Marie) Curie dividiram o Prêmio Nobel da Física.

Fonte:
http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/BECQUER


O Império Russo



A RÚSSIA NA ÉPOCA DA REVOLUÇÃO

Império Russo é uma denominação usada desde que Pedro I, o Grande, adotou este título em 1721. Pedro I é considerado o primeiro Romanov a se destacar, responsável pela expansão territorial a sul, oeste e leste e pela ocidentalização do país. Foi durante seu reinado que foi fundada a cidade de São Petesburgo, transformada em capital em 1712.
Durante o reinado de Catarina II (1762-1796) ocorreu um novo processo de expansão territorial, com a conquista do litoral norte do Mar Negro, da Criméia e a ampliação de seus domínios para além dos Urais e ao longo do Mar Cáspio.


Império Russo



O movimento revolucionário comandado pelos bolcheviques em 1917 teve grande expressão nas regiões centrais da Rússia, onde havia maior organização operária e sindical, como Moscou e outras cidades da região. A Revolução foi seguida de uma Guerra Civil, que estendeu-se até 1921e durante a qual várias regiões obtiveram sua independência, como a Polônia e a Finlândia. Também a Ucrania tornou-se independente, porém passaria a integrar a URSS quando de sua formação em 1922.





Oficialmente a URSS foi formada em 30 de dezembro de 1922, como uma Federação de Estados Socialistas, porém com um poder centralizado. Essa centralização consolidou-se durante o período que se seguiu a morte de Lênin, quando Stálin assumiu o poder e implantou um regime de força, expurgando e perseguindo todos os opositores de seu governo.





Mapas retirados do cd-rom Atlas de História Geral, da Editora Ática



As Primeiras Civilizações





O mapa destaca as regiões onde floresceram as primeiras civilizações, num período denominado Antigüidade Oriental.

O Egito localiza-se no nordeste da África, banhado ao norte pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho, a oeste pelo deserto da Líbia e ao sul pelo Sudão. Seu território é cotado no sentido sul-norte pelo Rio Nilo. O rio é responsável pela fertilidade das terras do vale, onde desenvolveu-se uma das primeiras civilizações, já que era responsável pela irrigação natural da terra, facilitando o trabalho agrícola das comunidades que passaram a produzir excedentes, possibilitando a organização do Estado e de uma sociedade mais complexa. Por volta de 3500 a.C. as populações que viviam às margens do Nilo deram origem a dois reinos: o Baixo Egito, na região do delta do rio, e o Alto Egito, no decurso do vale do Nilo Aproximadamente em 3200 a.C. Menés, que governava o Alto Egito, promoveu a unificação dos dois reinos ao invadir a região norte. A primeira dinastia, denominada Tinita, foi responsável por assegurar a unidade do país por cerca de 2000 anos.

Mesopotâmia é a denominação dada pelos gregos antigos à região compreendida entre os rios Eufrates e Tigre, que cortam um extenso vale e aproximam-se na região sul, onde desembocam no Golfo Pérsico.
Essa região é parte do "crescente fértil", área caracterizada pela possibilidade da prática agrícola, dada `a fertilidade da terra, produzida pelas cheias dos dois rios. Esse território é ladeado pelo deserto da arábia a oeste e pelo planalto do Irã a leste.

Um das característica geográficas que também influenciou o desenvolvimento da região é a distinção entre o norte e o sul.
Ao norte, região menos fértil e mais árida, onde predominam montanhas e planaltos, desenvolveram-se os povos babilônicos e assírio, que chegaram a dominar toda a região.
Ao sul encontramos áreas de planícies aluvionais, irrigadas pelas enchentes periódicas, onde desenvolveram-se as primeiras civilizações, chamadas sumerianas


Mapas retirados do cd-rom Atlas de História Geral, da Editora Ática

Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=82

GUERRA IRÃ-IRAQUE





O então presidente iraquiano Saddam Hussein.



A Guerra Irã-Iraque foi um conflito militar entre o Irã e o Iraque entre 1980 e 1990. Foi o resultado de disputas políticas e territoriais entre ambos os países.

Em 1980, o presidente Saddam Hussein, do Iraque, revogou um acordo de 1975 que cedia ao Irã cerca de 518 quilômetros quadrados de uma área de fronteira ao norte docanal de Shatt-al-Arab em troca de garantias, pelo Irã, de que cessaria a assistência militar à minoria curda no Iraque que lutava por independência.

Exigindo a revisão do acordo para demarcação da fronteira ao longo do Shatt-al-Arab (que controla o porto de Bassora), a reapropriação de três ilhas no estreito de Ormuz(tomado pelo Irã em 1971) e a cessão de autonomia às minorias dentro do Irã, o exército iraquiano, em 22 de Setembro de 1980, invadiu a zona ocidental do Irã.

O Iraque também estava interessado na desestabilização do governo islâmico de Teerã e na anexação do Kuzestão, a província iraniana mais rica em petróleo. Segundo os iraquianos, o Irã infiltrou agentes no Iraque para derrubar o regime de Saddam Hussein. Além disso, fez intensa campanha de propaganda e violou diversas vezes o espaço terrestre, marítimo e aéreo iraquiano. Ambos os lados foram vítimas de ataques aéreos a cidades e a poços de petróleo.

O exército iraquiano engajou-se em uma escaramuça de fronteira numa região disputada, porém não muito importante, efetuando posteriormente um assalto armado dentro da região produtora de petróleo iraniana. A ofensiva iraquiana encontrou forte resistência e o Irã recapturou o território.

Em 1981, somente Khorramshahr caiu inteiramente em poder do Iraque. Em 1982, as forças iraquianas recuaram em todas as frentes. A cidade de Khorramshahr foi evacuada. A resistência do Irã levou o Iraque a propor um cessar-fogo, recusado pelo Irã (os iranianos exigiram pesadas condições: dentre elas a queda de Hussein). Graças ao contrabando de armas (escândalo Irã-Contras), o Irã conseguiu recuperar boa parte dos territórios ocupados pelas forças iraquianas. Nesse mesmo ano, o Irã atacou o Kuwait e outros Estados do Golfo Pérsico. Nessa altura, as Organização das Nações Unidas e alguns Estados Europeus enviaram vários navios de guerra para a zona. Em 1985, aviõesiraquianos destruíram uma usina nuclear parcialmente construída em Bushehr e depois bombardearam alvos civis, o que levou os iranianos a bombardear Bassora e Bagdá.

O esforço de guerra do Iraque era financiado pela Arábia Saudita, pelos EUA e pela União Soviética, enquanto o Irã contava com a ajuda da Síria e da Líbia. Mas, em meados da década de 80, a reputação internacional do Iraque ficou abalada quando foi acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas.

A guerra entrou em uma nova fase em 1987, quando os iranianos aumentaram as hostilidades contra a navegação comercial dentro e nas proximidades do golfo Pérsico, resultando no envio para a região de navios norte-americanos e de outras nações. Oficiais graduados do exército iraniano começaram a perder credibilidade à medida que suas tropas sofriam perdas de armas e equipamentos, enquanto o Iraque continuava a ser abastecido pelo Ocidente.

No princípio de 1988, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo. O Iraque aceitou, mas o Irã, não. Em Agosto de 1988, hábeis negociações levadas a cabo pelo secretário-geral da ONU, Perez de Cuéllar, e a economia caótica do Irã levaram a que o país aceitasse que a Organização das Nações Unidas (ONU) fosse mediadora do cessar-fogo. O armistício veio em julho e a paz foi restabelecida em 15 de agosto.

Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia fronteira com o Irã. Não houve ganhos e as perdas foram estimadas em cerca de 1,5 milhão de vidas. A guerra destruiu os dois países e diminuiu o ímpeto revolucionário no Irã. Em 1989, o aiatolá Khomeini morreu. A partir de então, o governo iraniano passou a adotar posições mais moderadas. Em Setembro de 1990, enquanto o Iraque se preocupava com a invasão do Kuwait, ambos os países restabeleceram relações diplomáticas.


Fonte: Wikipédia


HISTÓRIA DE TAIWAN









HISTÓRIA DE TAIWAN


A História de Taiwan remonta a aproximadamente 5000 anos, mas pouco se sabe sobre os seus habitantes originais.
A Expansão Européia

Navegadores portugueses alcançaram a ilha de Taiwan em 1544, batizando-a de Ilha Formosa. Até à colonização de Taiwan pelos holandeses no século XVII falharam sempre as tentativas de estabelecimento na ilha por parte de outros grupos. Embora seja possível que também a China e o Japão o tenham tentado, o fato é que só no curto período de 1624 a 1662 isso foi possível com a presença holandesa.
Koxinga e o domínio imperial chinês

Os holandeses foram pressionados a abandonar a ilha em 1662 por Cheng Cheng-Kung (também conhecido por Koxinga), um antigo pirata seguidor de Ming, que tinha por ambição tomar o controlo da ilha, acabando por estabelecer o Reinado de Tungning (1662-1683). Após a derrota do neto de Cheng por uma armada comandada pelo AlmiranteShi Lang, os seguidores de Cheng são expatriados para os locais mais recôndidos do império Qing, deixando, no entanto, aproximadamente 7000 chineses em Taiwan. O governo Qing tentou reduzir a pirataria na área, emitindo também numa série de decretos para controlo da imigração e respeito dos direitos à terra por parte dos aborígines. Imigrantes legais continuam a entrar em Taiwan, alugando por contrato (que geralmente implicava casamento) os extensos terrenos pertencentes aos aborígines.
O domínio japonês

Após a Guerra Sino-Japonesa em 1895, a China foi forçada a ceder perpetuamente Taiwan ao Japão, permitindo aos residentes, que quisessem permanecer chineses, um período para venderem as suas propriedades e regressar a território chinês continental. Para melhor resistir à dominância japonesa foi criada, a 25 de Maio de 1895, a República de Taiwan. Esta resistência foi pressionada quando, a 21 de Outubro do mesmo ano, forças japonesas entraram em Tainan, a cidade capital de Taiwan. Usando o modelo francês de poder colonial, os japoneses foram decisivos na industrialização da ilha durante a sua ocupação. Construíram estradas, desenvolveram um sistema sanitário, um sistema escolar público, entre outras coisas. Por volta de 1935 os japoneses iniciaram um projeto de assimilação por toda a ilha, de modo a reforçar os laços de união entre Taiwan e o império japonês. Em 1945 considerou-se a criação de uma representação popular de Taiwan de modo a pôr um fim ao controlo militar da colônia.
A República da China

Com o terminar da Segunda Guerra Mundial em 1945, sob os termos do Tratado de Rendição do Japão, o Japão aceita provisoriamente a Declaração de Potsdam (que se refere à Declaração de Cairo) em que a ilha terá de ser transferida para o domínio chinês. As tropas da República da China foram autorizadas a entrar em Taiwan para aceitar a rendição das forças militares japonesas de acordo com a Ordem Geral Nº1 decretada pelo General Douglas MacArthur em 2 de Setembro de 1945, que seriam mais tarde transportadas para Keelung pela marinha norte-americana. As tropas chinesas hesitaram inicialmente em aceitar a rendição do Japão e em proceder à ocupação militar da ilha. A administração militar chinesa comandada por Chen Yi foi alegadamente extremamente corrupta. Adicionando ao facto de que um ambiente de desconfiança se fazia sentir devido às diferenças culturais entre os nativos e os recém-chegados, rapidamente se culminou na perda do apoio popular à nova administração e no sangrento incidente 228, no qual tropas governamentais massacraram aproximadamente 30.000 protestantes. No Tratado de Paz de S. Francisco, que entrou em vigor em 28 de Abril de 1952 e no Tratado de Taipei, que entrou em vigor em 5 de Agosto do mesmo ano, o Japão renuncia formalmente a todos os direitos à ilha Formosa (Taiwan) e a Pescadores (Peng-hu). Não é, no entanto, clarificado a quem é que deverá passar a pertencer o controlo do território, em parte para se evitar tomar posições na Guerra Civil Chinesa que decorre paralelamente.
Kuomintang e Chiang Kai-shek

O Kuomintang (Partido Nacionalista ou KMT), que no momento controlava o governo da República da China recolheu-se com o seu líder Chiang Kai-shek em Taiwan após a Guerra Civil Chinesa entre o KMT e o Partido Comunista Chinês, que terminou a favor dos comunistas em 1949. Neste êxodo contavam-se aproximadamente 2 milhões de refugiados vindo da China continental. Chiang Kai-shek, então presidente da República da China, tomou o comando de Taiwan, reorganizou as suas tropas e instituiu reformas politico-democraticas limitadas tendo continuado a prometer a reconquista da China continental. A sua posição internacional acabou por se enfraquecer quando em 28 de novembro de 1971 os Estados Unidos da América expulsaram o seu regime e aceitaram os comunistas como o único governo legítimo da China. Chiang Kai-shek permaneceu presidente até ao fim da sua vida em 1975.
A identidade de Taiwan

Até 1987 Taiwan permaneceu sob Lei Marcial e um partido governou até 1991 quando o presidente Chiang Ching-kuo gradualmente liberou e democratizou o sistema. Após a sua morte foi sucedido pelo vice-presidente Lee Teng-hui, como presidente da República da China e líder do KMT, avançando bastante na democracia em Taiwan. Em 2000 e 2004 foi eleito Chen Shui-bian do Partido Democrático Progressista.

A situação de Taiwan ainda é hoje, por muitos, questionável.

Fonte: Wikipédia

HISTÓRIA DE TAIWAN









HISTÓRIA DE TAIWAN


A História de Taiwan remonta a aproximadamente 5000 anos, mas pouco se sabe sobre os seus habitantes originais.
A Expansão Européia

Navegadores portugueses alcançaram a ilha de Taiwan em 1544, batizando-a de Ilha Formosa. Até à colonização de Taiwan pelos holandeses no século XVII falharam sempre as tentativas de estabelecimento na ilha por parte de outros grupos. Embora seja possível que também a China e o Japão o tenham tentado, o fato é que só no curto período de 1624 a 1662 isso foi possível com a presença holandesa.
Koxinga e o domínio imperial chinês

Os holandeses foram pressionados a abandonar a ilha em 1662 por Cheng Cheng-Kung (também conhecido por Koxinga), um antigo pirata seguidor de Ming, que tinha por ambição tomar o controlo da ilha, acabando por estabelecer o Reinado de Tungning (1662-1683). Após a derrota do neto de Cheng por uma armada comandada pelo AlmiranteShi Lang, os seguidores de Cheng são expatriados para os locais mais recôndidos do império Qing, deixando, no entanto, aproximadamente 7000 chineses em Taiwan. O governo Qing tentou reduzir a pirataria na área, emitindo também numa série de decretos para controlo da imigração e respeito dos direitos à terra por parte dos aborígines. Imigrantes legais continuam a entrar em Taiwan, alugando por contrato (que geralmente implicava casamento) os extensos terrenos pertencentes aos aborígines.
O domínio japonês

Após a Guerra Sino-Japonesa em 1895, a China foi forçada a ceder perpetuamente Taiwan ao Japão, permitindo aos residentes, que quisessem permanecer chineses, um período para venderem as suas propriedades e regressar a território chinês continental. Para melhor resistir à dominância japonesa foi criada, a 25 de Maio de 1895, a República de Taiwan. Esta resistência foi pressionada quando, a 21 de Outubro do mesmo ano, forças japonesas entraram em Tainan, a cidade capital de Taiwan. Usando o modelo francês de poder colonial, os japoneses foram decisivos na industrialização da ilha durante a sua ocupação. Construíram estradas, desenvolveram um sistema sanitário, um sistema escolar público, entre outras coisas. Por volta de 1935 os japoneses iniciaram um projeto de assimilação por toda a ilha, de modo a reforçar os laços de união entre Taiwan e o império japonês. Em 1945 considerou-se a criação de uma representação popular de Taiwan de modo a pôr um fim ao controlo militar da colônia.
A República da China

Com o terminar da Segunda Guerra Mundial em 1945, sob os termos do Tratado de Rendição do Japão, o Japão aceita provisoriamente a Declaração de Potsdam (que se refere à Declaração de Cairo) em que a ilha terá de ser transferida para o domínio chinês. As tropas da República da China foram autorizadas a entrar em Taiwan para aceitar a rendição das forças militares japonesas de acordo com a Ordem Geral Nº1 decretada pelo General Douglas MacArthur em 2 de Setembro de 1945, que seriam mais tarde transportadas para Keelung pela marinha norte-americana. As tropas chinesas hesitaram inicialmente em aceitar a rendição do Japão e em proceder à ocupação militar da ilha. A administração militar chinesa comandada por Chen Yi foi alegadamente extremamente corrupta. Adicionando ao facto de que um ambiente de desconfiança se fazia sentir devido às diferenças culturais entre os nativos e os recém-chegados, rapidamente se culminou na perda do apoio popular à nova administração e no sangrento incidente 228, no qual tropas governamentais massacraram aproximadamente 30.000 protestantes. No Tratado de Paz de S. Francisco, que entrou em vigor em 28 de Abril de 1952 e no Tratado de Taipei, que entrou em vigor em 5 de Agosto do mesmo ano, o Japão renuncia formalmente a todos os direitos à ilha Formosa (Taiwan) e a Pescadores (Peng-hu). Não é, no entanto, clarificado a quem é que deverá passar a pertencer o controlo do território, em parte para se evitar tomar posições na Guerra Civil Chinesa que decorre paralelamente.
Kuomintang e Chiang Kai-shek

O Kuomintang (Partido Nacionalista ou KMT), que no momento controlava o governo da República da China recolheu-se com o seu líder Chiang Kai-shek em Taiwan após a Guerra Civil Chinesa entre o KMT e o Partido Comunista Chinês, que terminou a favor dos comunistas em 1949. Neste êxodo contavam-se aproximadamente 2 milhões de refugiados vindo da China continental. Chiang Kai-shek, então presidente da República da China, tomou o comando de Taiwan, reorganizou as suas tropas e instituiu reformas politico-democraticas limitadas tendo continuado a prometer a reconquista da China continental. A sua posição internacional acabou por se enfraquecer quando em 28 de novembro de 1971 os Estados Unidos da América expulsaram o seu regime e aceitaram os comunistas como o único governo legítimo da China. Chiang Kai-shek permaneceu presidente até ao fim da sua vida em 1975.
A identidade de Taiwan

Até 1987 Taiwan permaneceu sob Lei Marcial e um partido governou até 1991 quando o presidente Chiang Ching-kuo gradualmente liberou e democratizou o sistema. Após a sua morte foi sucedido pelo vice-presidente Lee Teng-hui, como presidente da República da China e líder do KMT, avançando bastante na democracia em Taiwan. Em 2000 e 2004 foi eleito Chen Shui-bian do Partido Democrático Progressista.

A situação de Taiwan ainda é hoje, por muitos, questionável.

Fonte: Wikipédia

Crenças, Cultos e religiões




Religião, deriva da palavra latina religio que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.


Símbolos de várias religiões.



Desconhece-se ao certo que relação estabelece religio com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao nascimento do cristianismo, religio referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.

A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente. O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita que apontava para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correta execução dos ritos pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi substituído por dharma, termo que atualmente é também usado pelo budismo e que exprime a idéia de uma lei divina e eterna.

Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.


Palavras e Conceitos Relevantes

Existem termos que são ditos/escritos freqüentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre eles estão: sacro e seus derivados (sacrar, sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus(es). O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os emprega. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.
Os religiosos gregos, romanos, judeus e cristãos crêem na existência de vários (gregos e romanos) ou de um único deus (judeus e cristãos), um ser impassível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis/impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens. Para os religiosos, as coisas e as ações se dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es). Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es). Para alguns religiosos, "profano" é um termo pejorativo, para outros não. Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos.


Conceito de Religião

Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte.


A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. A igreja, o povo escolhido (o povo judeu), o partido comunista, são exemplos de doutrinas que exigem não só uma fé individual, mas também adesão a um certo grupo social. Atentem, por exemplo, às perseguições do Partido Comunista Chinês à seita Falun Gong. O Partido Comunista Chinês entende que a religião não seja necessária a sociedade chinesa.


A idéia de religião com muita freqüência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias: anjos, demônios, elementais, semideuses, etc.


Outras definições mais amplas de religião dispensam a idéia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.


Ateísmo é a negação da existência de qualquer tipo de deus e da veracidade de qualquer religião teísta. Agnosticismo é a dúvida sobre a existência de deus e sobre a veracidade de qualquer religião teísta, por falta de provas favoráveis ou contrárias. Deísmo é a crença num deus que só pode ser conhecido através da razão, e não da fé e revelação.


Algumas religiões não consideram deidades, e podem ser consideradas como ateístas (apesar do ateísmo não ser uma religião, ele pode ser uma característica de uma religião). É o caso do budismo, do confucionismo e do taoísmo. Recentemente surgiram movimentos especificamente voltados para uma prática religiosa (ou similar) da parte de deístas, agnósticos e ateus - como exemplo podem ser citados o Humanismo Laico e o Unitário-Universalismo. Outros criarão sistemas filosóficos alternativos como August Comte fundador da Religião da Humanidade.


As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas em dois tipos: monoteísta ou politeísta. As religiões monoteístas admitem somente a existência de um único deus, um ser supremo. As religiões politeístas admitem a existência de mais de um deus.


Atualmente, as religiões monoteístas são dominantes no mundo: judaísmo, cristianismo e Islão juntos agregam mais da metade dos seres humanos e quase a totalidade do mundo ocidental. A Fé Bahá'í é uma religião monoteísta.



Características das religiões

Embora cada religião apresente elementos próprios, é também possível estabelecer uma série de elementos comuns às várias religiões e que podem permitir uma melhor compreensão do fenômeno religioso.


As religiões possuem grandes narrativas, que explicam o começo do mundo ou que legitimam a sua existência. O exemplo mais conhecido é talvez a narrativa do Génesis na tradição judaica e cristã. Quanto à legitimação da existência e da validade de um sistema religioso, este costuma apelar a uma revelação ou à obtenção de uma sabedoria por parte de um fundador, como sucede no budismo, onde o Buda alcançou a iluminação enquanto meditava debaixo de uma figueira ou no Islão, em que Muhammad recebeu a revelação do Corão de Deus.


As religiões tendem igualmente a sacralizar determinados locais. Os motivos para essa sacralização são variados, podendo estar relacionados com determinado evento na história da religião (por exemplo, a importância do Muro das Lamentações no judaísmo) ou porque a esses locais são associados acontecimentos miraculosos (santuários católicos de Fátima ou de Lourdes) ou porque são marcos de eventos religiosos relacionados à mitologia da própria religião (monumentos megalíticos, como Stonehenge, no caso das religiões pagãs). Na antiga religião grega, os templos não eram locais para a prática religiosa, mas sim locais onde se acreditava que habitava a divindade, sendo por isso sagrados.




Monumentos megalíticos



As religiões estabelecem que certos períodos temporais são especiais e dedicados a uma interação com o divino. Esses períodos podem ser anuais, mensais, semanais ou podem mesmo se desenrolar ao longo de um dia. Algumas religiões consideram que certos dias da semana são sagrados (Shabat no judaísmo ou o Domingo no cristianismo), outras marcam esses dias sagrados de acordo com fenômenos da natureza, como as fases da lua, na religião Wicca, em que todo primeiro dia de lua cheia esbat é considerado sagrado. As religiões propõem festas ou períodos de jejum e meditação que se desenvolvem ao longo do ano.




A religião no mundo contemporâneo

Desde os finais do século XIX, e em particular desde a segunda metade do século XX, o papel da religião, bem como seu número de aderentes, se tem alterado profundamente.


Alguns países cuja tradição religiosa esteve historicamente ligada ao cristianismo, em concreto os países da Europa, experimentaram um significativo declínio da religião. Este declínio manifestou-se na diminuição do número de pessoas que freqüenta serviços religiosos ou do número de pessoas que desejam abraçar uma vida monástica ou ligada ao sacerdócio.


Em contraste, nos Estados Unidos, na América Latina e na África, o cristianismo cresce significativamente; para alguns estudiosos estes locais serão num futuro próximo os novos centros desta religião. O islão é atualmente a religião que mais cresce em número de adeptos, que não se circunscrevem ao mundo árabe, mas também ao sudeste asiático, e a comunidades na Europa e no continente americano. O hinduísmo, o budismo e o xintoísmo tem a sua grande área de influência no Extremo Oriente, embora as duas primeiras tradições influenciem cada vez mais a espiritualidade dos habitantes do mundo ocidental. A Índia, onde cerca de 80% da população é hindu, é um dos países mais religiosos do mundo, ficando em segundo lugar após os Estados Unidos. As explicações para o crescimento das religiões nestas regiões incluem a desilusão com as grandes ideologias do século XIX e XX, como o nacionalismo e o socialismo.


Por outro lado, o mundo ocidental é marcado por práticas religiosas sincréticas, ligadas a uma "religião individual" de cada um faz para si e ao surgimento dos chamados "novos movimentos religiosos". Embora nem todos esses movimentos sejam assim tão recentes, o termo é usado para se referir a movimentos neocristãos (Movimento de Jesus), judaico-cristãos (Judeus por Jesus), movimentos de inspiração oriental (Movimento Hare Krishna) e a grupos que apelam ao desenvolvimento do potencial humano através por exemplo de técnicas de meditação (Meditação Transcendental).


Também presente na Europa e nos Estados Unidos da América é aquilo que os investigadores designam como uma "nebulosa místico-esotérica", que apela a práticas como o xamanismo, o tarot, a astrologia, os mistérios e cuja atividades giram em torno da organização de conferências, estágios, revistas e livros. Algumas das características desta nebulosa místico-esotérica são as centralidades do indivíduo que deve percorrer um caminho pessoal de aperfeiçoamento através da utilização de práticas como o ioga, a meditação, a idéia de que todas as religiões podem convergir , o desejo de paz mundial e do surgimento de uma nova era marcada por um nível superior de consciência.
Número de adeptos por religião

Catolicismo: 2100 milhões
Islão: 1300 milhões
Hinduísmo: 870 milhões
Sem religião: 769 milhões
Religiões tradicionais chinesas: 405 milhões
Protestantismo: 375 milhões
Cristianismo Ortodoxo: 220 milhões
Anglicanismo: 80 milhões
Cristãos independentes: 430 milhões
Budismo: 379 milhões
Sikhismo: 25 milhões
Judaísmo: 15 milhões
Religiões tradicionais africanas: 100 milhões
Novas religiões: 108 milhões

Principais grupos religiosos

As principais religiões do mundo e tradições espirituais podem ser classificadas em um número menor de grupos maiores ou religiões mundiais.


Estas tradições espirituais podem ser também combinadas em grupos maiores, ou separadas em sub-denominações menores. O cristianismo, islão e judaísmo (e as vezes a Fé Bahá'í) podem ser unidos como religiões abraâmicas. O hinduísmo, budismo, sikhismo e jainismo são classificados como religiões indianas (ou dármicas). A Religião da China, confucionismo, taoísmo e shinto são classificados como Religiões da Ásia oriental.


As dez maiores religiões, as que mais agregam adeptos no Mundo, seus Santuários mais importantes e algumas curiosidades:


Cristianismo - com seus 2.106.962.000 de adeptos fica em primeiro lugar da lista. 


Símbolo maior do Cristianismo, Cristo crucificado. 
Crucificação de Cristo (1610-1611), de Pieter Pauwel Rubens

A religião cristã surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região estava sob domínio do Império Romano neste período. Criada por Jesus, espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se transformando atualmente na religião mais difundida. Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto), pois defendia idéias muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a harmonia, o respeito um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, os interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito perseguidos durante o Império Romano e para continuarem com a prática religiosa, usavam as catacumbas para encontros e realização de cultos.

A doutrina Cristã

De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o salvador (Messias) dos homens. Este, seria o responsável por divulgar a palavra de Deus entre os homens. Foi perseguido, porém deu sua vida pelos homens. Ressuscitou e foi par o céu. Ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos.

A principal idéia, ou mensagem, da religião cristã é a importância do amor divino sobre todas as coisas. Para os cristãos, Deus é uma trindade formada por : pai (Deus), filho (Jesus) e o Espírito Santo.

O Messias ( Salvador )

Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia. Sua família era muito simples e humilde. Por volta dos 30 anos de idade começa a difundir as idéias do cristianismo na região onde vivia. Desperta a atenção do imperador romano Julio César , que temia o aparecimento de um novo líder numa das regiões dominadas pelo Império Romano.

Em suas peregrinações, começa a realizar milagres e reúne discípulos e apóstolos por onde passa. Perseguido e preso pelos soldados romanos, foi condenado a morte por não reconhecer a autoridade divina do imperador. Aos 33 anos, morreu na cruz e foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia e apareceu aos discípulos dando a eles a missão de continuar os ensinamentos.

Difusão do cristianismo

Os ideais de Jesus espalharam-se rapidamente pela Ásia, Europa e África, principalmente entre a população mais carente, pois eram mensagens de paz, amor e respeito. Os apóstolos se encarregaram de tal tarefa.



A religião fez tantos seguidores que no ano de 313, da nossa era, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto. No ano de 392, o cristianismo é transformado na religião oficial do Império Romano.

Na época das grandes navegações (séculos XV e XVI), a religião chega até a América através dos padres jesuítas, cuja missão era catequizar os indígenas. 
A Bíblia

O livro sagrado dos cristãos pode ser dividido em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A primeira parte conta a criação do mundo, a história, as tradições judaicas, as leis, a vida dos profetas e a vinda do Messias. No Novo Testamento, escrito após a morte de Jesus, fala sobre a vida do Messias, principalmente. 


Principais festas religiosas

Natal : celebra o nascimento de Jesus Cristo (comemorado todo 25 de dezembro).
Páscoa : celebra a ressurreição de Cristo.


Pentecostes : celebra os 50 dias após a Páscoa e recorda a descida e a unção do Espírito Santo aos apóstolos.


Os Dez Mandamentos

De acordo com o cristianismo, Moisés recebeu Deus duas tábuas de pedra onde continham os Dez Mandamentos:



1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura, não te curvarás a elas, nem as servirás.
3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia 
é o sábado do seu Senhor teu Deus, não farás nenhuma obra.
5. Honra o teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho, não mentirás.
10. Não cobiçarás a mulher do próximo, nem a sua casa e seus bens.

Atualmente, encontramos três ramos do cristianismo: catolicismo, protestantismo e Igreja Ortodoxa.


Islão - com cerca de 1,1 bilhão a 1,3 bilhão de adeptos segue em segundo lugar. Cidade de nascimento do profeta Maomé (fundador do Islã): Meca (local mais sagrado para os muçulmanos). Segundo o Alcorão, todo fiel deve visitá-la pelo menos uma vez na vida (se tiver condições para isso).


O Islão ou Islã é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé (Muhammad) e numa escritura sagrada, o Alcorão. A religião é conhecida ainda por islamismo.


Na visão muçulmana, o Islão surgiu desde a criação do homem, ou seja, desde Adão, sendo este o primeiro profeta dentre inúmeros outros, para diversos povos, sendo o último deles Maomé.


Cerca de duzentos anos após Maomé, o Islão já se tinha difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África e na península Ibérica, bem como na direção da antiga Pérsia e Índia. Mais tarde, o Islão atingiu a Anatólia, os Balcãs e a África subsariana. Recentes movimentos migratórios de populações muçulmanas no sentido da Europa e do continente americano levaram ao aparecimento de comunidades muçulmanas nestes territórios.


A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, pagar dádivas rituais e efetuar, se possível, uma peregrinação à cidade de Meca.


O Islão é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da atividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou interpessoais. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao Islão.




Alcorão Visitantes em Meca

O Islão ensina seis crenças principais:
A crença em Alá (Allah), único Deus existente;
A crença nos Anjos, seres criados por Alá;
A crença nos Livros Sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o derradeiro e completo livro sagrado, constituindo a coletânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;
A crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;
A crença no dia do Julgamento Final, no qual as acções de cada pessoa serão avaliadas;
A crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.

Hinduísmo - com seus 851.291.000 de adeptos vem um pouco atrás em terceiro lugar. Angkor Wat, no Camboja, é considerado o maior complexo arquitetônico religioso do planeta com seus 2,1 km² de área, o equivalente a 300 campos de futebol.


Símbolo universal do hinduísmo

Principal religião da Índia, o Hinduísmo é um tipo de união de crenças com estilos de vida. Sua cultura religiosa é a união de tradições étnicas. Atualmente é a terceira maior religião do mundo em número de seguidores. Tem origem em aproximadamente 3000 a.C na antiga cultura Védica.

O Hinduísmo da forma que o conhecemos hoje é a união de diferentes manifestações culturais e religiosas. Além da Índia, tem um grande número de seguidores em países como, por exemplo, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka e Indonésia.



Crenças 

Aqueles que seguem o Hinduísmo devem respeitar as coisas antigas e a tradição; acreditar nos livros sagrados; acreditar em Deus; persistir no sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda, acreditar na existência de encarnações anteriores. 

O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas "superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir posições de autoridade dentro dos templos.
Divindades 

Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os principais: Brahma (representa a força criadora do Universo); Ganesa (deus da sabedoria e sorte); Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição); Sarasvati (deusa das artes e da música); Shiva (deus supremo, criador da Ioga), Vishnu (responsável pela manutenção do Universo).

Religiões Chinesas - com cerca de 402.065.000 de seguidores vem em seguida em quarto lugar. Nesta categoria estão várias crenças, professadas principalmente na China, reunidas como cultos ancestrais, ética confucionista, xamanismo e elementos taoístas e budistas. Em Pequim há o Templo do Céu.


Templo do Céu em Pequim

O Confucionismo e o Taoísmo são consideradas religiões chinesas, mas ambas começaram como filosofias. Confúcio, do mesmo modo que seus sucessores, não deram importância aos deuses e se voltou para a ação. Por sua vez, os taoístas apropriaram-se das crenças populares chinesas e da estrutura do budismo. Como conseqüência, surgiu uma corrente separada do "taoísmo religioso", diferente do "taoísmo filosófico" que se associava aos antigos pensadores chineses Lao-Tsé e Zuang-Zi.

O budismo chegou à China pela primeira vez durante o final da dinastia Han, arraigou-se rapidamente e templos como o da fotografia foram construídos. Os comunistas eliminaram a religião organizada ao tomarem o poder em 1949 e a maior parte dos templos foi reorganizada para usos seculares. A Constituição de 1978 restaurou algumas liberdades religiosas e, atualmente, existem grupos budistas e cristãos ativos na China.


Crenças

O taoísmo religioso considera três categorias de espíritos: deuses, fantasmas e antepassados. Na veneração aos deuses, incluem-se orações e oferendas. Muitas destas práticas originaram-se dos rituais do Tianshidao. O sacerdócio celebrava cerimônias de veneração às divindades locais e aos deuses mais importantes e populares, como Fushoulu e Zao Shen. As cerimônias mais importantes eram celebradas pelos sacerdotes, já os rituais menores eram entregues a cantores locais. O exorcismo e o culto aos antepassados constituíam práticas freqüentes na religião chinesa. O taoísmo religioso tem sua própria tradição de misticismo contemplativo, parte da qual deriva-se das próprias idéias filosóficas.



Budismo - com cerca de 375.440.000 de praticantes vem em quinto lugar. O impressionante templo de Borobudur fica no meio de uma floresta em Java, ilha da Indonésia. A estrutura de 55 mil metros quadrados foi erguida em forma de pirâmide e possui 6 andares e 3 terraços circulares.


O Budismo é uma religião e filosofia baseada nos ensinamentos deixados por Sidarta Gautama, ou Sakyamuni (o sábio do clã dos Sakya), o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. no Nepal. De lá o budismo se espalhou através da Índia, Ásia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka (antigo Ceilão), Sudeste Asiático como também para países do Leste Asiático, incluindo China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão. Hoje o budismo se encontra em quase todos os países do mundo, amplamente divulgado pelas diferentes escolas budistas, e conta com cerca de 376 milhões de seguidores.




Templo de Borobudur



Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um deus criador, não existem dogmas e nem proselitismo, porém também não seria correto denominá-la apenas como uma filosofia, pois aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma definição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos denominá-la de caminho de crescimento de espiritual, através dos ensinamentos dos Buddhas.


Os ensinamentos básicos do budismo são: evitar o mal, fazer o bem e cultivar a própria mente. O objetivo é o fim do ciclo de sofrimento, samsara, despertando no praticante o entendimento da realidade última - o Nirvana.


O ponto de partida do budismo é a percepção de que o desejo causa inevitavelmente a dor. Deve-se portanto eliminar o desejo para se eliminar a dor. Com a eliminação da dor, se atinge a paz interior, que é sinônimo de felicidade.


A moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida e moderação. O treinamento mental foca na disciplina moral (sila), concentração meditativa (samadhi), e sabedoria (prajña).


Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de fato, há muitas referências nas escrituras Budistas), ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum às religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamísmo).


A base do budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas à constatação da existência de um sentimento de insatisfação (Dukkha) inerente à própria existência, que pode, no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.


Outro conceito importante, que de certa forma sintetiza a cosmo visão budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impermanência (Anicca) e a ausência de um "eu" independente (Anatta).



ótus é um dos símbolos do Budismo.

Sikhismo - com seus 24.989.000 de participantes vem bem mais atrás em sexto lugar. Religião indiana que mistura elementos do hinduísmo e islamismo, foi fundada em época de conflitos entre adeptos dessas religiões.


Símbolo do sikhismo

O sikhismo é uma religião monoteísta fundada em fins do século XV no Penjab (região actualmente dividida entre o Paquistão e a Índia) pelo Guru Nanak (1469-1539).


Habitualmente retratado como o resultado de um sincretismo entre elementos do hinduísmo e do misticismo do islão (o sufismo), o sikhismo apresenta contudo elementos de originalidade que obrigam a um repensar desta visão redutora.
Principais crenças

O termo sikh significa em língua punjabi "discípulo forte e tenaz". A doutrina básica do sikhismo consiste na crença em um único Deus e nos ensinamentos dos Dez Gurus do sikhismo, recolhidas no livro sagrado dos sikhs, o Guru Granth Sahib, considerado o décimo-primeiro e último Guru.


Para o sikhismo, Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em toda a sua essência. Ele foi o criador do mundo e dos seres humanos e deve ser alvo de devoção e de amor por parte dos humanos.


O sikhismo ensina que os seres humanos estão separados de Deus devido ao egocentrismo que os caracteriza. Esse egocentrismo (haumai) faz com que os seres humanos permaneçam presos no ciclo dos renascimentos (samsara) e não alcancem a libertação, que no sikhismo é entendida como a união com Deus. Os sikhs acreditam no karma, segundo o qual as ações positivas geram frutos positivos e permitem alcançar uma vida melhor e o progresso espiritual; a prática de ações negativas leva à infelicidade e ao renascer em formas consideradas inferiores, como em forma de planta ou de animal.


Deus revela-se aos homens através da sua graça (Nadar), permitindo a estes alcançar a salvação. O Divino dá-se a ouvir, revelando-se enquanto nome. Segundo os ensinamentos do Guru Nanak e dos outros gurus, apenas a recordação constante do nome (nam simaram) e a repetição murmurada do nome (nam japam) permitem os seres humanos libertar-se do haumai.


Ética e formas de culto

O sikhismo coloca ênfase em três deveres, descritos como os Três Pilares do sikhismo:
Manter Deus presente na mente em todos os momentos (Nam Japam);
Alcançar o sustento através da prática de trabalho honesto (Kirt Karni);
Partilhar os frutos do trabalho com aqueles que necessitam (Vand Chhakna).

O rito principal é o da admissão entre os khalsa, fraternidade dos "puros", geralmente celebrado na puberdade.


O principal templo sikh, Harimandir Sahib (o Templo de Ouro, em Amritsar), é um lugar de peregrinação. Uma intervenção de tropas indianas ordenada por Indira Gandhi no início dos anos 80 levou à revolta dos sikhs e ao assassinato da primeira-ministra indiana em 1984.


Templo de Ouro, em Amritsar

Judaísmo - com seus 14.990.000 de praticantes vem em sétimo. O Muro das Lamentações é a única estrutura remanescente do Templo de Herodes, construído por Salomão, filho do rei Davi, e destruído pelos romanos em 70 d.C.


O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida.


Atualmente a fé judaica é praticada em várias regiões do mundo, porém é no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes.


Conhecendo a história do povo judeu

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu um sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem às doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. 


Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.

No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.


Os livros sagrados dos judeus 

A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários. 


Torá: livro sagrado do judaísmo



Rituais e símbolos judaicos 

Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços.

Memorá : candelabro sagrado

Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ).





Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.



Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.


As Festas Judaicas 

As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as seguintes:

Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro. 
Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C. 
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito. 
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém. 
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.

Espiritismo - com 12.882.000 de adeptos vem em oitavo. O Brasil apresenta o maior número de adeptos da religião. A maioria dos espíritas se diz cristão (por seguir os ensinamentos de Jesus) e há um debate sobre isso.


Espiritismo é a crença segundo a qual a essência humana é baseada na existência de um espírito imortal, que pode estar entre os vivos ou não, admitindo vidas sucessivas (reencarnação) ou não e a comunicação entre os vivos e os mortos, geralmente pelo intermédio de um médium. A expressão também designa a doutrina e práticas das pessoas que partilham esta crença.


O espiritismo, apesar das diversas variações, de um modo geral fundamenta-se nos seguintes pontos:
o homem é um espírito temporariamente ligado a um corpo (para Kardec esta ligação é feita através de uma conexão que denomina de perispírito, um envoltório semimaterial que é popularmente denominado "alma" ou "fantasma");
a alma, especificamente, é o espírito que encontra-se ligado, ou não, ao corpo (encarnado ou desencarnado);
o espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação, é imortal;
a reencarnação é o processo natural que permite vidas sucessivas (para Kardec com a função de permitir o aperfeiçoamento dos espíritos, ligado a uma "Lei de Causa e Efeito";
a Terra não é o único planeta com vida inteligente (pluralidade dos mundos habitados).

Fé Bahá'í - com seus 7.496.000 participantes vem em nono lugar. Surgiu na antiga Pérsia, atual Irã, em 1844, e não possui dogmas, rituais, clero ou sacerdócio, baseando-se na crença pela unidade da humanidade, busca pela verdade e fim dos preconceitos. Seu fundador foi enterrado na Mansão de Bahjí, tornando o santuário um dos mais importante para os crentes dessa religião.


A Fé Bahá'í[ foi fundada por Bahá'u'lláh, na antiga Pérsia em 1844. Apesar de ser uma fé mundial com suas próprias leis e escrituras sagradas, não possui dogmas, rituais, clero ou sacerdócio.


Bahá'u'lláh é um título que significa "Glória de Deus". Seus seguidores são conhecidos como bahá'ís. Sendo bahá um termo árabe que significa "Glória" ou "Esplendor".


De acordo com os ensinamentos bahá'ís, todas as religiões reveladas são provenientes da Vontade de um único Deus. Nesta concepção a revelação é progressiva, ou seja, em cada época Deus envia seus Manifestantes para educar a humanidade segundo o desenvolvimento espiritual da humanidade e necessidades de cada período.


Os bahá'is entendem que a história humana foi, por muito tempo, apenas a narração dos acontecimentos de reinos, povos, nações, religiões e ideologias, e que a História da Humanidade, como uma unidade planetária começa com a mensagem de Bahá'u'lláh. A construção de uma civilização global em eterno progresso, que respeite a unidade na diversidade e a humanidade como uma única raça forma a essência da prática baha'i.


Símbolo Bahá'í que representa a conexão de Deus à humanidade
Princípios

Todos os ensinamentos bahá'ís giram ao redor de três alicerces principais: a unidade de Deus, unidade de Seus Profetas, unidade da humanidade.
Símbolos

Um dos símbolos utilizados na Fé Bahá'í é uma estrela de nove pontas que significam as nove religiões monoteístas: Sabeismo, Hinduísmo, Judaísmo, Zoroastrismo, Budismo, Cristianismo, Islamismo, Fé Babí e Fé Bahá'í.


O número 8 e 9 são muito reverenciados pelos Bahá'ís, pelo fato de que este número aparece várias vezes na história Bahá'í, como o período entre a revelação do Báb (1844) e a de Bahá'u'lláh (1853), e principalmente pelo valor numérico da palavra Bahá` em Árabe. Além de representar por muitos o número da perfeição, ou o número de maior dígito. No Monte Carmelo, no Centro Mundial Bahá'í em Haifa, há quantidade considerável de estrelas de 8 pontas - a estrela de 8 pontas representa a religião islâmica, cuja base arquitetônica foi utilizada no Petronas Towers, na Malásia - que também é usualmente utilizada para representar a religião Bahá'í.


Casas de adoração

Os templos Bahá'ís têm todos nove entradas, pela simbologia da estrela e de que o número nove é o maior dígito, o número da perfeição.


Assim conhecidas como Casas de Adoração pelos bahá´ís, esses templos são construídos unicamente para a realização de orações. Não havendo nenhuma espécie de culto, é permitido a livre entrada de pessoas de todas as religiões. Lá, cada indivíduo é incentivado a recitar as palavras reveladas por Deus, sejam estas de Krishna, Moisés, Zoroastro, Buda, Cristo, Maomé, Báb ou Bahá'u'lláh.


Um dos templos mais conhecidos e visitados é o templo da Índia em Nova Delhi, sua arquitetura simboliza uma flor de lótus.




Casa de adoração Baha'í em Nova Déli

Os templos bahá´ís simbolizam a Unidade de Deus, Unidade de todos os Seus profetas e Unidade da Humanidade.


Confucionismo - com 6.447.000 adeptos fica em último lugar desta lista. Nesta categoria estão os confucionistas não chineses. Os praticantes chineses já foram considerados antes na lista.


Confúcio: grande filósofo e educador chinês

O confucionismo é uma doutrina (ou sistema filosófico) criada pelo pensador chinês Confúcio (Kung-Fu-Tzu) no século VI ªC. Possui, além das idéias filosóficas, abordagens pedagógicas, políticas, religiosas e morais.


Aspectos da filosofia confucionista:

A principal idéia desta filosofia é a busca do Tao (caminho superior). Através deste caminho é possível ter uma vida equilibrada e boa. Através do Tao os seres humanos podem viver, mantendo o equilíbrio entre as vontades materiais (prazeres, bens, objetos, desejos) e as do céu.

Os valores mais importantes no confucionismo são: disciplina, estudo, consciência política, trabalho e respeito aos valores morais. Embora não seja uma religião, existem tempos confucionistas, onde ocorrem rituais de ordem social.

Entre os séculos II e começo do XX, o confucionismo foi a doutrina oficial na China. Neste país, esta doutrina ainda é muito praticada. Em diversos países do mundo, principalmente orientais, existem adeptos do confucionismo.

Religiões no Brasil 



Símbolos de várias crenças

O Brasil é um país que possui uma rica diversidade religiosa. Em função da miscigenação cultural, fruto dos vários processos imigratórios, encontramos em nosso país diversas religiões (cristã, islâmica, afro-brasileira, judaíca, etc).





Principais religiões e crenças no Brasil e seus seguidores: 
(Fonte: IBGE - censo Demográfico de 2000.)


Religião ou Crença 

Nº de seguidores no Brasil







Igreja Católica Apostólica Romana 

124.980.132


Igreja Católica Ortodoxa 

38.060


Igreja Batista 

3.162.691


Igreja Luterana 

1.062.145


Igreja Presbiteriana 

981.064


Igreja Metodista 

340.963


Assembléia de Deus 

8.418.140


Congregação Cristã do Brasil 

2.489.113


Igreja Universal do Reino de Deus 

2.101.887


Igreja do Evangelho Quadrangular 

1.318.805


Igreja Deus é Amor 

774.830


Outros Penteconstais / Neopentecostais 

2.514.532


Igreja Adventista do Sétimo Dia 

1.209.842


Testemunhas de Jeová 

1.104.886


Mórmons 

199.645


Espiritismo 

2.262.401


Umbanda 

397.431


Budismo 

214.873


Candomblé 

127.582


Igreja Messiânica 

109.310


Judaísmo 

86.825


Tradições esotéricas 

58.445


Islamismo 

27.239


Crenças Indígenas 

17.088


Orientais (bahaísmo, hare krishna, hinduísmo, taoísmo, xintoísmo, seicho-no-iê) 

52.507


Outras religiões 

41.373


Sem declaração / não determinadas 

741.601


Sem religião 

12.492.403



Religiões afro-brasileiras

São consideradas religiões afro-brasileiras, todas as religiões que tiveram origem nas Religiões tradicionais africanas, que foram trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos.
Abaixo, apresentamos relação das religiões e os estados do Brasil onde são praticadas.
Babaçuê - Pará
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Macumba - Rio de Janeiro
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Pernambuco

As religiões afro-brasileiras na maioria são relacionadas com a religião yorùbá e outras religiões tradicionais africanas, é uma parte das religiões afro-americanas e diferentes das religiões afro-cubanas como a Santeria de Cuba e o Vodou do Haiti pouco conhecidas no Brasil.